Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. (C.L.)


Fuce.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O Palhaço

O Palhaço:

Assisti a esse filme já faz um tempinho, e não cheguei a comentar sobre ele aqui em nenhum post, mas não poderia terminar o ano sem falar dessa produção nacional, que tanto me encantou.
A começar pelo enredo leve, cheio de sensibilidade; o cenário, a bela fotografia e a magia, que o circo sempre representara.

Em pleno século XXI, é difícil de imaginar que nos ‘velhos tempos’, um circo itinerante era a diversão de uma cidadezinha inteira, e que as pessoas aguardavam ansiosas a chegada da trupe divertida.

Em tempos em que as produções cinematográficas estão cada vez mais high tech, com infindáveis efeitos especiais, eis que surge “O Palhaço”, filme nacional, aparentemente com poucos recursos, mas com alma e sentimento.  O roteiro não tem nada de mais, nenhuma firula, nenhuma super história, nenhum mistério, nenhum romance, mas tem essência e isso pra mim é uma das coisas mais importantes que um filme que quer transmitir pureza, tem que ter.

Sou meio suspeita para falar de Selton Mello, já que sou apaixonada por praticamente tudo o que ele faz, mas eu realmente achei a direção do mesmo brilhante e digna de aplausos.

O elenco é o máximo! Tem desde Paulo José, a Moacyr Franco.
Isso também foi um dos pormenores que curti bastante. Comediantes dos tempos dos nossos pais, mais um motivo para a família toda conferir o resultado da fofa historinha.

Quem não assistiu, eu aconselho!

E vamos valorizar mais as produções nacionais, acho de verdade que estão cada vez melhores e que apesar de alguns filmes terem um ar meio ‘novela’,  frames parecidos com a TV, não podemos negar que há sim coisas muito boas em nosso currículo nas telonas, não?

Até a próxima.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Crítica, BEBÊ!

Há alguns meses eu estou escrevendo algumas matérias e críticas sobre cinema e filmes em geral, e não posto nada aqui, pois, o conteúdo é destinado ao site, mas agora que tenho um apanhado de textos, não vejo problemas em postar e colocar o link da página do site, assim vocês aproveitam e conhecem!

Algumas matérias:


Visitem e confiram muito mais no site!

Beijos, e até a próxima!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Semana da Comunicação

Uau, quanto tempo eu não dou o ar de minha graça por aqui.
Meu blog está meio abandonado, confesso. =/
Também pudera, estou super atarefada por conta do meu TCC, e como podem perceber, estou usando esse post como “Muro das Lamentações” haha.
Bem, na verdade, não era essa a intenção...

Desde o dia 17/10/2011 estou para escrever sobre uma palestra maravilhosa que tive na faculdade na Semana da Comunicação 2011, c/ um ex-professor chamado Filipe Crespo, Mídia da Agência África, e que também já trabalhou na Ogilvy.
Quando eu crescer quero ser como ele, (rs).

Algumas questões sobre “O que o profissional de Mídia faz e como ele trabalha”, foram abordadas, como:

- Questionamento
- Discussões
- Desmistificar paradigmas
- O Consumidor
- Como o profissional de hoje em dia deve ser e se portar?

Uma coisa que muitos se perguntam é: As mídias tradicionais e convencionais, irão ‘morrer’? olha o questionamento aí... =)

Não, as mídias não morrem, as mídias nascem, se renovam, ressurgem a cada dia.

A internet é uma ferramenta importantíssima e imprescindível, mas não vai substituir o jornal.
Há demanda para todos os tipos de meios, então ‘esqueça’ a visão subjetiva  e alienada sobre esse assunto, caro Publicitário!

O que deve acontecer daqui pra frente é uma adequação e adaptação às novas tecnologias, é combinar o anúncio do jornal, com uma variante no site do produto, e assim por diante.

Outra mídia ‘polêmica’ em relação ao seu possível ‘enterro’ é o rádio.
Está certo que não tem como inovar tanto nesse meio, já que o que é vendido é aquele comercial de 30’ ou aquela vinheta de 5’ / 15’, mas podem haver maneiras de reinventar, ou usar os formatos existentes com um texto inteligente e que fisgue o público.

Afinal, na nova Era Digital onde a Web 2.0 toma conta da internet, será que os tablets irão dominar o mundo?

A título de curiosidade:
Aqui no Brasil, no ano de 2010 a cada UM tablet vendido, 80 notebooks saiam das lojas para a casa de algum consumidor.
Hoje, em 2011, a cada 1 tablet são 19 notebooks.
Quanta diferença de um aninho pra cá, não?

O fato é que: a tendência é que mais pessoas tenham acesso a ferramentas tecnológicas com o passar dos tempos, (tempos esses, breves!).

As redes sociais estão mudando o jeito de fazermos negócio?- yeah, outro questionamento!

Sim, meus caros, e não é preciso ser muito espertalhão pra saber disso, né?
As mídias digitais estão em todos os lugares, a maioria das grandes empresas utilizam essas ferramentas para incrementar seu relacionamento com os clientes, fornecedores...

O consumidor está no poder?

Evidente que sim!  O consumidor tem o poder de elogiar e/ou criticar a marca, em milésimos de segundos com um simples clique, e PUF, uma infinidade de pessoas que nem sequer conhecem o ser humano que resolveu 'pôr a boca no trombone', são impactadas com aquela mensagem negativa (ou não né), referente ao produto “X”.

Então a lição nº 1 é: Entrou em alguma rede social? Tenha como atender o seu público, e saiba encarar críticas, pois, geralmente essas sempre vêm de ‘brinde’,


Bom, fora TUDO ISSO, também tivemos a oportunidade de analisar alguns cases sensacionais, mas que vou citar apenas alguns nesse post, porque foram muitos!

Vamos aos CASES *-*

Case 1: Mitsubishi Pajero Sport – O 4x4 para você ir mais longe 
Para trabalhar esse objetivo com o consumidor  foi feito um acordo com os canais Globosat (a cabo) onde, quando se começava a passar o comercial, a pessoa era induzida a trocar de canal e a cada emissora trocada, o carro ia percorrendo o trajeto.
Não encontrei link para ilustrar =/

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Case 2: Tipp EX – A Hunter Shoots a Bear
Esse dispensa comentários, já que encontrei o link.

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Case 3: Nestlé – Promoção Junta Brasil

Esse case foi super ousado e juntou em rede nacional os programas “Domingão do Faustão” e “Domingo Legal”, onde a tela das duas emissoras foram divididas, dando espaço para os dois apresentadores anunciarem a promoção da Nestlé.

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AGORA, O MELHOOOOOR:

Case 4: Cerveza Andes

Acho que esse também dispensa comentários e explicações, e também seria uma sacanagem eu contar, porque é foda demais (desculpem a expressão, hehe).

Bom, espero que tenham curtido esse post, super “Publicitário”, rs.

Até a próxima.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Des. Afeto. Apego. Assossego. (?)

Querida Vida,
Há exatamente 22 anos, a Sra. faz parte de mim, é assim que chamo a mistura ora pastosa, ora homogênea que vira e mexe cisma em não 'dar o ponto' que preciso.
Mas dizem que cada um tem uma maneira, uma forma de intensificar a Sra.
Cada qual a sua performance.
Vez ou outra, acho que a Sra. pensa que nosso corpo, nossa alma é palco.
Prega peças sem receios, sem medos, sem noção das consequências que podem causar.
E eis que uma delas me atingiu.
Me feriu.
Me consumiu e me derrubou.
A questão não é O que acontece, e sim COMO acontece.
Muitas discussões podem ser evitadas, ocasiões podem ser aproveitadas de forma útil e eficaz, entretanto, vai falar isso pro bendito Coração.
Esse é outro que vive se metendo em confusões, onde nem chamado ele é, mas vai assim mesmo. Abusado que só.
Esse corpo viu, é tomado por intrusos.
Dizem que a família é o bem mais precioso de um ser humano.
E isso eu tenho que concordar!
Embora, alguns membros acreditem que família mesmo são as pessoas que escolhemos para ficarem ao nosso lado, nos momentos felizes (principalmente).
Por que? Porque é isso que me parece.
Tenho meus amigos, mas posso contar com uma mão, quem são aqueles por quem eu brigaria, colocaria a mão no fogo e deixaria de falar com alguém da minha família, (sim, de sangue).
Perdão?
Tão banalizado quanto o "Eu te amo", em minha concepção.
Se tem uma coisa que não sou, é hipócrita.
Não vou falar o que não estou sentindo, apenas para apaziguar.
Não vou mentir.
Não vou fingir que está tudo bem.
Mas, pode ter a certeza, de que o amor que eu sinto por você, NUNCA ninguém jamais vai mudar.
Mágoa, tristeza, revolta, raiva, ódio, ciúmes, insegurança, sim, todos esses sentimentos juntos, foi o que eu senti, é o que eu sinto ainda.
Provocações de pessoas que nem sequer me conhecem também me deixam muito chateada.
Mas não vou discutir isso.
"Desculpa", "Perdão", é algo que tem que partir do coração.
E se não estás errada, eu também me coloco na mesma posição.
Não lhe parabenizei. Falsidade não me cabe. Nunca lhe desejaria o mal.
E só não fui aos cumprimentos, pois, qual seria a recepção?
Que sejas feliz, que alcance suas metas, que realize os seus sonhos.
E que se lembre que Jesus Cristo é quem determina as nossas vitórias.
Não vou dizer que o  'motivo' foi um 'evento', não, por incrível que pareça o principal desse desabafo não foi isso.
Mas foi o pouco caso, as palavras que foram colocadas em minha boca - e isso eu não admito -, provocação da parte de quem nem sei quem é, e vice-versa; insultos que eu tenho certeza que aconteceram pelas minhas costas (...).
Eu queria ser breve, mas aqui é o único lugar que posso vomitar meus sentimentos sem que ninguém me julgue.
Não tolero falta de consideração. Poderia ter partido de qualquer um, mas não de você.
Se aguardas um pedido meu, aguardo também um pedido seu, estaremos kits.
EU TE AMO. Mas estou bem triste.


 Parece que algumas vezes deveria existir o botão: terminantemente proibido se expressar.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Fest'Up - 18/09 (parte 2) e final :D

Bom, postei no sábado sobre o 23º Fest'Up (Festival Universitário de Propaganda), evento realizado a fim de selecionar a nata da publicidade e reunir em dois dias de muito bate-papo, esclarecimentos e gana de querer chegar aonde os grandes profissionais da área estão hoje.

Acordar em pleno domingo às 7h00, vale a pena quando se tem uma motivação como um evento deste porte (e também porque não é nada 'baratinho', R$ 150,00 para participar!). Mas vale a pena o investimento, JURO!

Lá estávamos nós: eu, minha amiga Dani da UMESP e o Victor - que é da minha sala - cedinho, e a primeira palestra que assistimos no domingão foi com o Eduardo Bicudo, da agência Wunderman, que falou sobre como a tecnologia vem inovando o mercado a cada dia e também nos reproduziu alguns cases de lançamentos de produtos de importantes clientes, como: Land Rover, Windows 7, Perdigão (ação realizada na Copa do Mundo), Actimel (essa foi show de bola! Eles criaram uma torradeira personalizada com frases do tipo "Ana, já tomou Actimel hoje?", ou "Daniel, não esqueça de tomar Actimel"; e tinha o intuito de educar o paladar das crianças); Bonafont, com a geladeira tuiteira (essa ficou famosinha na internet e é super interessante! A cada vez que a geladeira era aberta, um tweet automático já ia para sua página, explicando a importância de se beber água).

A segunda palestra foi simplesmente DEMAIS! A palestrante da vez: Bartira Pontes, da agência Borghierth Lowe (ui, que difícil!), ela é incrível, super 'despachada' - no melhor sentido da expressão. Não enrola, não faz firulas, é dinâmica e apesar de ser super inteligente, fala em uma linguagem bem jovem e descontraída.
Desse jeito não há um que não preste atenção, não é mesmo?
O tema da palestra era "A inovação e a Mídia", então houveram diversas ilustrações com cases de sucesso onde os meios convencionais não foram os principais aliados da campanha, e sim os meios que geralmente são o apoio ou o complementar.
Como citei em todos, segue uma listinha de clientes poderosos da agência de nome complicado: BIC, Caixa Econômica Federal (muito bacana, eles fizeram um concurso de bandas, totalmente divulgado na web!); e por aí vai.

Agora uma das MELHORES que vi por lá, foi o a do Alessandre Siano, da Agência África.
Adivinhem qual foi o case que ele nos mostrou e explicou tin-tin por tin-tin: VIVO - Eduardo e Mônica!
Foi LINDO!
Vou resumir aqui: Esse projeto super inovador da VIVO demandou muita coragem e 'peito', já que a música escolhida para ser o tema de uma campanha do Dia dos Namorados, foi Eduardo e Mônica, com seus 4 minutos e tralálá. É SÓ uma das músicas mais amada e famosa da banda consagrada Legião Urbana, pouca coisa. rs
Pois bem, tanta ousadia não permitia a eles que abraçassem o mundo, com a verba que eles tinham para investir em mídia não daria para veicular um filme desses em TV aberta, por exemplo, então a estratégia da agência foi utilizar a web para a divulgação do clipe.

Resultado: Mais de R$ 2.400.000,00 investidos em verba de produção (isso mesmo, PRODUÇÃO! Nunca vê-se isso: investir mais em produção do que em mídia. É, eu disse que eles são ousados né? rs); 6 dias de filmagem em diferentes locações; mais de 6 milhões de views nos primeiros 6 dias; mais visto no youtube mundial por 1 semana; vídeo mais compartilhado no facebook com o 'ignorante' nº de 1.400.000!; vídeo mais 'curtido' do mês aqui no Brasil... etc.
Simplesmente O MÁXIMO!

Terceira palestra do dia: foi com o Serginho, da Produtora de Som "Comando S". O cara manda muiiiitooo em som! Manja essas publicidades com aquela musiquinha chiclete, ou com aquela orquestra de fundo, ou em inglês, que você insiste em saber quem está cantando?
Então, o Serginho que produz (muitas delas).

Pra vocês sentirem o garbo do cara, essa é só uma das trilhas executadas por ele (Cervejão, da Nova Schin).
Isso sem contar em outras produções super legais como: Água Cristal, Grendha, Samsung, Wal Mart,, Criança Esperança, etc.

E por fim, o Gil Giardelli da Gaia Creative, 'mexeu' com os nossos neurônios em uma palestra super intelectual, porém, incrível, sobre INOVAÇÃO.

Conclusão beeeeeem resumidinha:


A internet está bombando, as agências digitais são as novas 'queridinhas'. Uma coisa que eu percebi nesse ciclo de palestras, foi que sem estar antenado e por dentro da web 2.0 (que daqui a pouco vira 5.0 e por aí vai), não será possível tornar-se um profissional completo.

Termino aqui com o layout do próximo Fest'Up, os ganhadores foram da Unisanta (de Santos).

Mas antes de finalizar, gostaria de fazer duas observações:

O audiovisual da FAAP deu problema em TODAS as apresentações o que acabou atrasando todas as palestras; pois é né, até as instituições super fodas falham!

Então, até o 24º Fest'Up! (eu já estarei formada se Deus quiser!) rs.

sábado, 17 de setembro de 2011

23º Fest'Up - 17/09/2011 (parte 1)


Hoje começou o 23º Fest'Up que acontece na FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado, aqui em São Paulo/SP; onde reúne milhares de pessoas, vindas de todos os lugares do Brasil.

Para resumir, o Fest'Up é um evento organizado pela APP (Associação dos Profissionais de Propaganda) destinado a estudantes e profissionais da área de Publicidade e Propaganda, muitas palestras são ministradas por importantes referências deste mercado; também conta com algumas premiações por conta de 'festivais'/ 'concursos', promovidos em razão do evento, caso esse do "Festival de Jingles" (que acontece amanhã) e também um concurso onde será escolhida a comunicação visual, a carinha, o layout do Fest'Up do ano que vem.


Para não haver confusão, as palestras foram distribuídas em algumas salas. Acabei ficando na Laranja.
A primeira 'aula' que tivemos foi com dois profissionais da agência F.Biz (Camila Costa e Paulo Loeb).
Eles falaram um pouco sobre o universo da propaganda em mídias digitais, nos ilustraram tudo o que disseram em alguns cases sensacionais e de clientes importantes como: Banco Itaú, Campari, Unilever (Seda e sabão em pó "Omo"), xampu Clear, Netshoes, entre outros. (olhem os links, são os cases :D)
Foi ótimo ter entendido um pouco mais sobre campanhas sampling.

Depois tivemos o prazer de ouvir o Ricardo Al Makul, da Agência Rede 106. Ele é ótimo, não deixa a explicação cansativa, é descontraído e o melhor de tudo: nos levou trufas *---* rs.
Bem, para vocês entenderem melhor, essa agência cuida da conta da Cacau Show, por isso o 'mimo'.
O Ricardo falou não só sobre a Cacau Show, mas nos mostrou inúmeras inovações em propagandas criadas por eles como por exemplo da Levi's, Red Bull, Tam Viagens (essa foi a MELHOR, em minha opinião) - sacada genial. Tá, não vou deixá-los curiosos, mas vou resumir, rs.
Eles elaboraram uma campanha baseada em fotos registradas pelos consumidores, ou seja, conectaram os olhares e o resultado foi demais! Citar apenas não tem muita graça, mas para quem assistiu tudo, tenho certeza que irá concordar.

Após essa palestra, ouvimos a Gleydis Salvanha (@gleydis) e o Fábio Rabelo (@frabelo) da Agência Publicis, que não deixou a desejar às outras duas. Também mencionaram alguns cases de sucesso, entre eles um da SWATCH que foi incrível. O cliente não tinha muita verba para veicular, mas desejava aparecer, então eles criaram uma campanha onde aquelas pulseirinhas de 'balada' foram trocadas por pulseirinhas no formato dos relógios SWATCH e acabaram ganhando uma visibilidade imensa, passando no pulso de artistas até na Rede Globo em horário nobre (sim, mídia espontânea, sem pagar nada por isso). Outros clientes: Colírio Moura Brasil, AXN, etc.

E por fim, conhecemos um pouco como funcionam as plataformas digitais com o Eduardo Brandão, da Globosat. Ele nos explicou sobre visibilidade de marcas, canais de apoio, criação de produtos para quem realmente acessa o conteúdo, e algumas funções imprescindíveis dos profissionais que atuam nessa área específica.

Bem, o que posso concluir desse meu dia é que foi muito proveitoso, prazeiroso e me deu um 'gás' em continuar a estudar comunicação para sempre!

Recomendo a todos que estudam Publicidade e Propaganda a participarem =).

domingo, 21 de agosto de 2011

O Tempo Passou. Mesmo.

Confusão em meio a detritos, de poeira, de sujeiras, de alvura ou de neve.
 Não sei mais o que devo sentir, se sinto-me certeira, acertada, certa. Eu o alvo.
 Talvez erroneamente tenha me confundido com as situações.
 Adversas e advindas, sei lá de onde, de algum lugar que provavelmente já estive.

Déjà vu, ou não, apenas lembranças remetendo ao passado.
 Voluptuosamente sorrateira, paradigma, estigma. Ironia ou falta de sentido, nem sei mais.
Sei apenas que existem seres que não merecem sequer o desprezo alheio.

Decepção em certo momento, indignação em outros. Se bem que, nem um nem outro, apenas o tempo.
O Tempo. Uma hora ou outra ele iria dar o ar da graça dizendo "Oi, eu passei e você nem se deu conta".
Tola ou esperançosa. Não, nem um nem outro, só um pouco menos distraída do que deveria ser.

Talvez esteja sendo exagerada, mas como diria a grande Clarice Lispector: eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos.

Que aconteça o que tiver que acontecer.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Não tem preço.

Há alguns dias eu não dou o ar de minha graça aqui no Blog.
Também pudera, estou em um período meio conturbado da minha vida, mas nada de ruim, pelo contrário, ultimamente estou em uma maré de acontecimentos bacanas (gíria idosíssima)!

Já que hoje estou meio 'sem inspiração' para postar um texto realmente poético ou crítico sobre algo específico, vou usar esse espacinho como um diário :D.

Mudei de emprego, estou trabalhando em uma emissora de TV e também fui convidada a fazer parte de uma equipe de colaboradores que redigem críticas e matérias para um site chamado Cinema na rede e além de tudo isso, também estou feliz com outras cositas que andam acontecendo!

Finalmente parece que algumas peças estão sendo encaixadas perfeitamente onde devem ficar, espero que permaneçam! rs

É incrível como certas oportunidades chegam até você quando você menos espera, e mais impressionante ainda é saber que de alguma forma você sente que realmente a hora tinha que ser agora, nem antes, nem depois: AGORA!

Pode parecer clichê (e é), mas perserverar em algo que você acredita com certeza te levará para o caminho que você deverá seguir. E você vai sentir quando for a sua hora de 'meter as caras' e arriscar.
Porque como diria minha mãe "Quem não arrisca, não petisca".

Acreditar em si é o primeiro passo para uma carreira de sucesso, e não falo no sentido material - pois isso é consequência - mas sim de sua realização profissional e de realmente poder ver que tudo que você tem feito está valendo a pena.

Desejo muita sorte a todos que desejam trilhar seja qual caminho for, mas em primeiro lugar, desejo a felicidade e realização plena, pois fazer o que se ama, NÃO TEM PREÇO.

sábado, 16 de julho de 2011

Filme "Cilada.com" by @alehcaires

Pensem em uma pessoa que tem amigos que gostam de um cineminha. Agora realiza. Sim, essa sou eu.
Ontem fui ao cinema e confesso que assisti um filme que se eu fosse 'escolher' seria tipo, minha última opção.
"Cilada.com" com o Bruno Mazzeo - que eu adoro, diga-se de passagem, o acho um comediante meio stand up, meio ator de novela, meio tudo junto - sacou? Não né, acho que não fui clara. Mas OK, isso não vem ao caso.
O que falar sobre o filme? Que é clichê.
Mas isso não é 'negativo', é clichê porque justamente é um filme do gênero comédia, portanto, você automaticamente paga para sair com dor nas costelas de tanto rir... (dor nas costelas?) enfim, resumindo o enredo, é bem divertido, não vou negar que dei umas boas risadinhas.
Eu acho que as produções nacionais estão cada vez melhores, mas depende muito da trama, dos atores e principalmente do texto do longa.

No caso de "Cilada.com" é uma historinha fraca, melhor que "Didi" e "Xuxa", mas não passa nenhuma mensagem efetivamente (tudo bem vai, o final é fofo...). Se bem que não posso negar que achei o máximo a Carol Castro ter bafo no papel que ela faz, haha, achei digno!

Não tenho muito a comentar sobre esse filme, mas aconselho que assistam na cia de amigos, pra confraternizar e depois comentar as cenas bizarras, aí super vale a pena!
Não vou falar mal de uma produção que não foi feita para ganhar o Oscar, e sim para divertir, é meio que uma 'extensão' do programa "Cilada" que passa no canal "Multishow".

De qualquer forma, aqui ficam registradas minhas impressões - às vezes óbvias - sobre o filme estrelado pelo Mazzeo, Fernanda Paes Leme, Fabíula Nascimento e mais alguns outros que não vou me lembrar agora.
Assistam com os BFF haha. Conselho!

Minha meta agora é assistir todos os "Harry Potter"!

Guarda-roupas

Casaco, meia, luva.
Touca, cachecol, blusa.
Camiseta, short, calça.
Echarpe, lenço, regata.
Camisa, vestido, saia.
Moletom, linho, algodão.
Tudo quanto é coisa, pra cobrir o que nasceu nu.
Ironicamente. Dispa-se.

domingo, 10 de julho de 2011

What Happened (?).

Maldita hora, agora.
Impiedosa.
Sem ter motivo, em outros tantos.
Prantos.
Pela primeira vez senti firmeza, e medo.
Insegurança, desespero.
Tragédia. Não tenho o que dizer.
Sem palavras.
Não é para ter sentido. Só sentimento.
Qual? Eu não sei.
Arrependimento, talvez burrice.
Queria chorar, gritar, mas a única coisa que consigo é o silêncio.
Sei como deve ser duro, mas ao mesmo tempo não sei.
Imagino que o fim da linha já deva ter chegado,
mas imaginar é muito fácil. Não é o suficiente.
É nesses dias que tragicamente sussurra a inspiração.
Talvez apenas nesses dias.
Não é que eu queira, é porque é. (In) Felizmente.
Aconteceu o provável mais improvável.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

De repente, 16 anos.

De repente todo mundo ficou igual
É a banalização
Do Planalto Central
As pessoas, já não se importam mais
Em tentar saber, realmente o que vai acontecer.

Antigamente a moda era ser super-heroi
Hoje em dia, a moda é ser capa da 'Playboy'.

E é assim que todo mundo leva a vida
De um jeito que eu nunca vi igual
Sem se importar se tem personalidade
Ou pelo menos, coragem pra enfrentar
Sem arregar, sem melar cueca
Seja forte, críticas vêm pra fortalecer
E os elogios, se forem falsos
Só fazem desfalecer.

De repente, no meu quarto
Fiquei pensando, que mundo bárbaro
Onde ninguém dá valor a nada
Fiquei triste, mas pensei
Talvez algum dia essa merda vire uma novela
De ficção, respeitando qualquer opinião.

Mas é claro, quero viver com dignidade
Ter orgulho de onde eu nasci
Mas se não for com força, fé e coragem,
O Brasil não vai pra frente não.

De repente,
Somos nós que vamos que vamos mudar nossa nação.


PS.: Escrevi esse texto no dia 08/11/2005, tinha 16 anos de idade e encontrei esses dias perdido nas minhas coisas.
Na verdade tem uma melodia, era pra ser uma música, por isso está escrito de uma forma que aparentemente parece equivocada,  mas como nunca tive dotes artísticos muito apurados não pude aperfeiçoar e tornar uma canção de verdade.

Quem sabe um dia eu ainda viro música, musicista, sei lá o que!
Meta de vida: aprender a tocar violão pra conseguir musicar meus textos! rs

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Estado Condensado.

Banho quente.
Café quente.
Um pãozinho.
Uma súplica.
Algumas lágrimas.
Umas de alegria, outras de tristeza,
Tantas de esperança.
O telefone toca, e a notícia é a que se esperava.
A euforia toma conta, mas não se pode demonstrar.
As leis pedem para calar-se,
Mas quero gritar aos 4 cantos!
Sussuro, falo, já alivia.
Vai dar certo, já deu certo,
E não vai ser contar que vai fazer o contrário.
Mas cautela é sabedoria.
Então sabiamente deixo por entrelinhas:
A minha felicidade!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Dica de férias.

Olá pessoal!

Como alguns sabem, eu sou rato de palestras, exposições, shows e afins, gosto de frequentar todo e qualquer tipo de evento que me agregue repertório pessoal e profissional também, e como agora estou (finalmente) em férias da faculdade tenho uma disponibilidade maior para garimpar alguns lugares pra ir.

Pois bem, como diria o ditado "Quem procura, acha!", é eu achei e como não sou egoísta, vou compartilhar com vocês! Uma amiga da facul (Thá, é vc, rs) me indicou algumas palestras que achei muito interessantes, e o melhor de tudo é que são GRATUITAS! Yeah babe, de graça, na faixa, no vasco (acho que tem uma expressão assim).

O evento é nada mais nada menos do que na ESPM.
Fica perto do metrô Vila Mariana aqui em São Paulo/SP.

Sim, este post é para os interessados em assuntos relacionados a comunicação, publicidade e propaganda, meios, mídias, ou seja, para estudantes de cursos dessa área, para curiosos de plantão e por que não para profissionais né? Ah, também tem muita coisa que se relaciona com empreendedorismo e gestão, portanto, para os ambiciosos também é válido!

Os títulos são diversos, vou postar abaixo, mas quem quiser saber mais informações sobre data, horário, endereço do local, palestrantes, clica aqui e dá uma olhada.

"O impacto do mundo digital no consumo do conteúdo editorial"
"Venda assistida nos tempos das redes sociais"
"Estratégia de uma empresa do século XXI"
"´É possível exercer liderança na era digital?"
"Gestão de negócios na era digital"
"Avaliação das métricas de comunicação nos meios digitais"
"Mobile Marketing"
"A comunicação corporativa na era digital"
"Convergência em Cannes 2011"
"Gestão de pessoas para 2020 - adaptar para competir"
" A Copa do Mundo em São Paulo e as oportunidades além do estádio"
"Utilizando os cinco sentidos como porta de entrada para a mente do consumidor"

Bom, com certeza em parte desta lista eu estarei presente!
Para ir é muito simples, basta clicar em "Confirmar Presença" pelo próprio link que eu deixei acima, e em seguida chegará uma mensagem no e-mail cadastrado, aí só imprimir e levar no dia e PRONTO. Só isso!

Ah! Isso pode valer como Atividade Complementar também, mediante a um bom relatório anexo, claro, mas como sei que muitos dos meus colegas de sala estão precisando, segue a dica aí!

Espero que minha dica cultural de férias seja relevante para vocês.

Até mais!

sábado, 18 de junho de 2011

Midnight in Paris (por @alehcaires)

Sexta-feira a noite, um dia que deu (quase) tudo errado, Aline me liga: "Alêh, vamos fazer alguma coisa?".
Taí! Bora! Um cineminha NUNCA tem erro!
Coincidentemente hoje pela manhã vi um trailler de um longa do Woody Allen (*---*) e CLARO que na hora já me veio à cabeça: "Necessito assistir esse filme".

Não sou perita em críticas, e sou suspeita para falar desse diretor o qual eu tanto admiro as composições e sacadas sarcásticas geniais, mas amei o enredo, tudo! So cute! Resumo de tudo. O humor do Woody Allen é fascinante mesmo.

Pra quem não conhece vale a pena pesquisar sobre ele e ver alguns dos filmes para entender a sutileza e ao mesmo tempo alvidez da veia cômica. Aqui tem uma listinha pra quem se interessar!

A história é muito pitoresca, trata-se de um roteirista de Hollywood - Gil - que sonha em escrever um livro, um romance sobre um carinha que trabalha em um 'brechó' ou loja de antiguidades (eles utilizam outro termo 'nostalgic shop', algo assim).
Está noivo de uma mulher muito bonita - Inez - porém, os dois não parecem se entender muito bem na relação homem e mulher. Estão em férias na linda Paris e Gil se encanta, diz que precisam morar naquele lugar e que a inspiração para o texto de seu livro ali está. Sua futura esposa o acha insano e desvairado.

As partes mais engraçadinhas ficam por conta de um velho amigo da noiva que é daqueles metidos à intelectuais sabe-tudo e que tenta em todas as oportunidades que têm, impressionar a moça de alguma forma. Sabe sobre vinho, sobre arte, sobre dança, praticamente uma enciclopédia da cultura (ahan). Nesse filme eu achei até que o Woody Allen usou em alguns momentos cenas realmente cômicas, com o riso premeditado - como é de praxe!
Mas voltando à história... Gil 'viaja' (literalmente) para séculos passados todos os dias à meia-noite, onde se encontra com artistas como Picasso, Dalí, Matisse, Gauguin, Fiztgerald, Hemingway, entre outros diversos.

Voltando a vida real, ele começa a pesquisar mais sobre os artistas que teve a oportunidade de ver e por acaso conhece uma jovem que trabalha em uma loja de artigos raros, eu chamaria de "Praça Benedito Calixto" só que muito mais requintada né meu bem. Ela estranhamente tem gostos peculiares e como os de Gil.
Nada de filme com efeitos especiais ou galãs, peitos e bundas, é uma comédia explícita em certos momentos e implícitas em outros, sonhador, fantasioso, até a crítica 'contra' os EUA sobre como certos artistas não tinham seu devido reconhecimento na época em que viviam, é delicada.

Vale ressaltar que o roteiro traz uma indagação que nunca sai de moda: as épocas passadas são sempre melhores no ponto de vista de quem vivencia o presente. Fato é que, todos em certo momento da vida já devem ter dito algo do gênero.

"Paris com chuva fica mais linda!"

Super recomendo. Fica a dica!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

(i-R) Relevância.

Hoje peguei-me lembrando de ocasiões, oportunas, às vezes nem tanto, outras nem um pouco.
Lembrei-me da fuga e que daí surgiu tudo. Do encontro, do desencontro, da espera, do medo e do friozinho.
De mensagens, das palavras.
Lembrei-me do dia em que nossos olhares se entrelaçaram sob feixes de luz e um ofuscou o outro com o ardor de quem deseja, a carne. Mas não apenas isso.
Lembrei-me de conversas, alguns poemas, quase sonetos, à nossa forma.
Lembrei-me de prantos, irremediáveis. Lembrei-me de detalhes, intensos.

Os retratos, inúmeros registros da imortalização dos momentos.
Não era caricata de virilidade, tinha certa hostilidade, mas por ora, me agradava; estranho.
Lembrei-me de instantes que nem imaginava que me lembraria e que seria bom.

A sua pele branca, bronzeada por acaso, seu olhar que sempre ia de encontro ao meu de alguma forma, o seu cheiro bom, sua inteligência tímida, pouco rebuscada, até sua rispidez me fascinava.
O sono, até o sono era diferente. A cegueira me tomava, e eu não via mais nada além de nós, acreditei mesmo.

 Os programas mais simples se tornavam grandes, especiais, e não só porque estava ao seu lado, mas porque eram bons de verdade. Me ensinou a enxergar que coisas boas (quase nunca) são as que ‘pagamos’ mais.

Seus sonhos, os poucos compartilhados, eram sonhos.
Os meus sonhos, os muito compartilhados, estão se tornando realidade.

Antes tudo me perturbava e minha vontade era que aquele turbilhão insensato e cruel de lembranças saísse da minha cabeça.

É uma pena! Muitos disseram, alguns ainda dizem.
Não acho, pelo contrário! É uma glória!

Aprendi muita coisa, mas o mais importante foi descobrir que tenho a capacidade de pensar por duas pessoas, e mais do que isso, tenho a capacidade da valorização pessoal, de ‘eu sou mais eu’.

Hoje ainda me pego lembrando de muitas coisas, mas são apenas lembranças. Só isso e nada mais.

Choque.

Um susto, intrigante, serelepe, macabro. Um misto.
O coração amargurado por sei lá o que se deixa levar pelas emoções, que não são contidas, só contém.
Tudo de pesado, duro, sintetizado no órgão, na alma.
Que mal fiz?
Não escolhi viver aqui, escolheram por mim, não tive opção.
Suas palavras são fel, fagulhas de fogo, queimam e ardem, machucam, e sem se dar conta, você fere, tipo fratura exposta.
Cega. Olhe ao seu redor e perceba que quem te ama de verdade não lhe deseja o mal, não lhe repreende por ódio. Não lhe pede por vingança.
Oriente-se. Veja o que você está fazendo com quem está ao seu lado.
A cada dia que passa sinto minha carne morta, meu espírito enfraquecido pela brutalidade com que reporta suas angústias a mim, pois, só podem ser angústias, não vejo outra explicação.
Eu não preciso citar, mas, não me esqueço do dia em que me designou como um ser incapaz, como perdedora.
Não me esqueço do dia em que jurou o silêncio a mim, o dia em que um ‘estranho’ passou a ser mais importante do que sua família. Família de três, ou de duas, chego a pensar às vezes, de uma.
E instantes depois de matar, vem uma carícia cínica e faceira, de quem é um anjo.
Enxergo um outro ser em você, parece um demônio enraivecido, isso não é agradável, mas vejo.
A vaidade por coisas pequenas torna-se constrangedora. Como pode uma coisa tão simples tomar proporções tão drásticas a ponto de desmoronar, uma avalanche de pontapés e socos.
Preferia sua raiva descontada em forma de pancada, ao menos você se satisfaria ao ver hematomas expostos.
Neste momento, os meus hematomas estão na alma, visíveis apenas para mim em um espaço que acumulo coisas de anos, de uma vida inteira. Não queria que fosse assim, não quero que seja assim.
Não importa a quantidade de bênçãos conseguidas, o foco é sempre em algo ruim, não sabe agradecer.
“Não funciona porque não está na tomada”.
Onde está a grosseria? Francamente, TUDO se torna motivo para você me apunhalar.
Você é a vítima. Você é a santa. Eu sou o monstro, sou a estúpida.
Apesar de meu ‘otimismo’ comigo mesma, pelo meu esforço e capacidade, sinto-me acuada e frágil, penso que seria melhor não viver. Mas não valeria a pena entregar minha vida a troco de provocações.
Quer você queira ou não, estou aqui, sou assim e infelizmente (?) não posso e nem consigo mudar.
Cansei-me de lamúrias teatrais e cruéis ao mesmo tempo. Enchi-me de suas indignações absurdas, de suas atitudes repugnantes para comigo.
Não desejo-lhe nada de mal, porque não é preciso desejar.
Espero de verdade que um dia isso tudo acabe e que finalmente possamos viver em harmonia.

sábado, 28 de maio de 2011

Faz frio, faz tempo, não faz.

Cá estou depois de algum tempo sem postar nada.

Infelizmente hoje um fato muito marcante na minha vida me acompanhou durante o dia todo com mais intensidade do que nos outros dias, deve ser pelo fato do 'aniversário'.

Pra quem não está entendendo nada: hoje fazem dois anos que meu pai faleceu, e apesar disso, lembro-me como se fosse ontem eu indo dormir apreensiva, minha mãe preocupada e minha irmã no hospital com ele.

Lembro-me do instante antecendente às 06h00 da manhã em ponto do dia 28/05/2009.

Lembro-me também do telefone tocando, da voz trêmula da minha irmã, do choro da minha mãe e do meu desespero visivelmente incontrolável.

Lembro-me de que de alguma forma eu já sabia que meu paizinho tinha que partir, mas eu não queria, não mesmo.

Lembro-me da força, do HOMEM que meu pai sempre fora.

Lembro-me do pai carinhoso, cuidadoso e amoroso.

Orgulho-me a cada dia pelo pai-anjo que eu tive presente na Terra durante 20 anos da  minha vida.

Lembro-me de cada detalhe do rosto, dos trejeitos, da vaidade, da calma, paciência e serenidade dele.

Lembro-me quando sai na rua gritando incessantemente e incontrolada no dia que ele se foi.

Acordei a vizinhança com meus berros, eram berros mesmo, de desespero, tristeza, de todos os sentimentos tristes que podiam vir à tona naquele momento.

Mas hoje, dia 28/05/2011 sei que o meu paizinho está morando em um lugar muito melhor, na companhia de Deus, olhando por nós, suas meninas, minha mãe, eu e minha irmã.

E ele se foi porque anjos têm missões aqui, mas quando ela se acaba não faz sentido continuarem a viver em um mundo tão injusto.

A missão dele foi cumprida.

Nos criou.
Nos amou.
Nos educou.
Nos deixou a mais LINDA lição de vida.

Para mim, ele VENCEU o câncer SIM, por todos os dias em que viveu e conviveu com a doença e sempre clamando o nome de Jesus, nunca murmurou um minuto sequer.

Que fique a lição a todos que tiveram a paciência e compaixão de ler esse texto.

Pai, eu te amo para sempre e sempre.
Foto: 2007

domingo, 24 de abril de 2011

A Rede Social - por @alehcaires

Na era digital em que vivemos é quase improvável que alguém não faça parte de uma 'rede social'.
Aí vem aquela curiosidade: "Quem inventou as redes sociais?".

Tá, pode ser que você nunca tenha tido essa curiosidade, mas eu já tive várias vezes.
O fato é que são tantas informações disseminadas na rede como um todo que fica difícil de saber o que foi inventado, ou plagiado, ou melhorado, enfim, é um leque de opções daqueles de confundir a cabeça!
Pois bem, retomando o foco, o filme "A Rede Social" que foi lançado há um tempinho, tem um roteiro brilhante, sem muita firula, nem efeitos especiais, tudo bem simples.

A história, como todos sabem é baseada em fatos reais, ou a reprodução fiel dos fatos reais (ou quase fiel, li em alguns lugares que o filme tem um "Q" de ficção).
Achei o pensamento do Mark, criador do "Facebook", muito publicitário, digno! (risos)

Traduzindo para o português claro, a resenha do filme é: "Vou criar uma rede em que todos poderão se conhecer, saber os locais que os outros frequentam através de fotos, aplicativos, status e assim por diante. Farei o que as pessoas querem!".
Tudo isso dito pelo Mark, ou melhor, pelo ator Jesse Eisenberg (suspiros, muitos suspiros...). 
Ah gente, fala sério, esse cara tem que seguir carreira de proramador+publicitário!
Adoro puxar sardinha para a minha (quase) futura profissão, eu sei...

Enfim, tenho que admitir que esse Mark mandou muito bem!
O filme foi dirigido por David Finger e os diálogos do filme só ressaltam o que já disse: a proposta é criar uma ferramenta que se torne uma necessidade social para um grupo de pessoas e que elas sintam que precisam daquilo para serem aceitas, ou serem descoladas, ou até mesmo (re)conhecidas!

A quantidade de usuários inscritos no "face" (apelido carinhoso) são de um parâmetro absurdo e posso considerar-me parte dessa história, afinal, entro catolicamente todos os dias na minha página para conferir se tem algum recado, 'curtição' ...

Minhas conclusões geradas a partir do filme são que, o que as pessoas querem nem sempre é o que precisam, mas se isso as fizerem sentir-se bem e interadas, o que elas querem torna-se essencial e consequentemente elas irão precisar desse item e/ou artifício - que seja - para viverem melhor.

A famosa Falsa Necessidade, entitulo assim, com letras maiúsculas, porque ela é assim, um sujeito concreto, ao menos ao meu ver.

Um brinde às redes sociais, que viciam e são lícitas.

Documentário Exit through the gift shop - de Banksy


Essa semana fui na Matilha Cultural assistir o documentário "Exit through the gift shop" que traduzindo fica mais ou menos "Saída pela loja de presentes", meio sem nexo o nome, mas a história é so cool!

Não se sabe se a veracidade da trama pode  realmente ser levada a sério (meio pleonasmo isso, mas enfim...), visto que desde o início não é provada a existência de "Banksy", o 'suposto' diretor do filme e grande artista de rua que com suas intervenções malucas e fascinantes torna-se conhecido e admirado pelos amantes da street art.

É basicamente o retrato de como esses artistas 'sofrem' preconceito e dificuldades para expor suas obras, seus desenhos, enfim, mostra perseguições e até um fato intrigante ocorrido na Disneylândia, mas como disse lá no começo, não se sabe até que ponto isso tudo é verdade.
Em alguns momentos você acredita piamente que tudo aquilo aconteceu mesmo, em algumas outras situações, não, é completamente insano isso.

A introdução é feita com um cara chamado Thierry Guetta que anda com uma câmera pra lá e pra cá filmando tudo e qualquer coisa que vê pela frente e decide que vai começar a acompanhar a vida de alguns caras que fazem arte, a começar pelo seu primo Space Invader, depois conhece Shepard Fairey, mas seu objetivo é chegar ao Banksy, que em um belo dia improvável torna-se seu amigo e parceiro.

A realidade perfeita para o videomaker, que no final das contas acaba ele próprio se tornando um artista sem nem sequer ter tido uma trajetória para isso, assim, 'do nada' organiza uma MEGA exposição e não é mais Thierry Guetta e sim Mr. Brain Wash, quebra a perna, e reúne mais de 4.000 espectadores de suas obras ácidas e no mínimo resultado de cutucões à política, capitalismo e o culto idolatrado que a sociedade faz perante a alguns nomes públicos.

E tudo isso é tratado como uma sátira, comédia mesmo, claro que de um humor inteligente e sagaz, não daqueles de deixar com dor na mandíbula, mas aquele de fazer pôr a mão no queixo, manja?

Eu particularmente adoro documentário, se for verdade UAU! Se não for, UAU também, afinal, a produção final ficou sensacional, underground + profissa.

Adorei tudo e recomendo!

IV Mostra do Programa de Residências Red Bull House of Art - por @alehcaires

Semana de feriado prolongado é perfeito para viajar, certo? Errado!

É perfeito para conferir a 'riqueza'  e diversidade de cultura que minha grande São Paulo tem a oferecer, e foi isso que eu procurei fazer em pelo menos um desses dias em que fiquei de molho por aqui.

Visitei algumas exposições, dentre elas a "IV Mostra do Programa de Residências Red Bull House of Art" que, de acordo com o título é a junção do trabalho de 6 artistas que cada um com seu estilo excêntrico expõem suas obras criativas, porém, simples. Pra quem não conhece os caras, dá uma  pesquisada nesses nomes: Felipe Bittencourt, Ana Prata, Theo Craveiro, Bruno Storni, Gustavo Ferro e Renato Pera.

Os materiais utilizados vão desde fita isolante (essa mesmo, que a gente usa para lacrar caixas), pregos, elásticos, embalagens de creme dental, balde, lâmpada e nem é um culto à reciclagem não, porque além disso tem um 'toque' de tecnologia, que fica por conta dos vídeos, um deles tem aquele fone super bacana com a sonoridade que pra conferir só visitando!

Outra coisa interessante é a instalação de uma câmera que filma a correria da cidade de São Paulo, a pressa com que as pessoas andam no centro, ou a pressa que anda com elas, enfim, a verdade é que como bom paulistanos que somos andamos de mãos dados com a danada da pressa! Até os migrantes que são acolhidos por nós aprendem a conviver com esse cenário que diga-se de passagem, é perfeito para o registro.

É possível conferir as imagens ao entrar no espaço da exposição, que por sinal acontece em um dos edifícios mais antigos da cidade, ou melhor, no primeiro prédio da cidade, o "Sampaio Moreira" (dá uma olhadinha no link, é bem bacana e curtinho de ler), fica localizado na Rua Libero Badaró, nº 346 (que para mim é 350, mas ok...).
Mas voltando a exposição, conforme mencionei acima, cada artista que expôs sua arte tem suas peculiaridades, confesso que antes de ler direitinho do que se tratava fiquei meio confusa, mas o fato é que sempre procuro renovar minhas referências sejam elas fruto de uma palestra, de um filme, de uma exposição, enfim, para mim o que vale é se aventurar e procurar novos horizontes.
Prestigiar novos nomes da arte que futuramente podem despontar como grandes nomes da arte contemporânea é muito interessante!

Meu lema é: tudo que me agrega conhecimento e repertório fazem parte do meu roteiro cultural e também profissional, pois, em minha área é LEI ser criativo, e buscar inspirações faz parte do meu cotidiano.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Graus de exigências de acordo com a idade.

No começo o grau de exigência é tão ingênuo quanto você deveria ser:

Aos 13 anos
"Ai, ele é tão lindo..."

Aos 15 anos
"Ele é lindo, mas é tão galinha..."

Depois você começa a achar que sabe tudo sobre beijo e adora comparar, impressionante! E qualquer pessoa (A) que invada seu território de alguma maneira é uma 'vaca'

Aos 16 anos 
"Ele beija bem..."

Aos 17 anos
"Ele 'tá' me traindo com aquela 'vaca', ctz..."

Até que chega a maioridade, aliás, passa dela, e as coisas começam a mudar...

Aos 19 anos 
"Ele nem é tããão bonito, é bonitinho, mas é tãããão legal..."

Aos 20 anos
"Ele é bom em tudo, só não é bonito, mas estuda e trabalha..."

Ai você passa dos 20 e algumas começam a se desesperar

Aos 22 anos
"Ele é feio, mas melhor assim, pelo menos não chama tanta atenção..."

Aos 24 anos
"Ele tem perspectiva de futuro, já terminou a faculdade e está fazendo pós, o genro que mamãe pediu a Deus!"

Aos 25 anos
"Minha nossa, o que vier é lucro, preciso desencalhar logo!"


HAHAHA

Só pra descontrair mesmo...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

"Lixo Extraordinário" por @alehcaires

O documentário "Lixo Extraordinário" de Vik Muniz, é um retrato de como tudo (se quisermos) pode ser transformado em ARTE, isso claro sem citar os pormenores da desigualdade social, pobreza, falta de saneamento básico e em algumas situações a falta de opção.
Mas retomando o assunto, este filme é uma trajetória real de uma temporada em que Vik ficou alojado aqui no Brasil, seu país nativo, no maior aterro sanitário do mundo, o aterro de "Gramacho", no Rio de Janeiro.
Neste projeto inicialmente maluco e impossível surgiram lindas obras de arte e histórias de Pessoas, acima de tudo.
O mais interessante foi acompanhar a dedicação e habilidade que os catadores adquiriram ao manusearem os materiais recicláveis e transfomá-los em expressão visual e beleza, combinados às fascinantes imagens captadas por Vik!

Os personagens dessas obras são reais minha gente! O longa é verossímil, as situações são cotidianas para os moradores daquele lixão a céu aberto, a apesar de 'assustador' para quem está de fora (literalmente), chega a ser um chacoalhão do tipo "Caramba, e eu aqui reclamando..." saber agradecer as oportunidades que nos são dadas é essencial, lição aprendida, acredite!

Geralmente quando assisto a filmes de qualquer gênero que acredito que possa agregar algo em minha área de atuação, costumo fazer um relatório relacionando o que assisti com alguma característica do meu curso, neste caso, a relação de "Lixo Extraordinário" com a Comunicação / PP são inúmeras, desde a ponte de como para se ter conhecimento não é necessário ser de uma determinada cor, ou pertencer a uma classe social preestabelecida, basta querer!
Exemplo disso é um trecho em que um dos personagens (real, lembre-se) relata seu gosto pela leitura e cita grandes nomes como Da Vinci, Maquiavel e o clássico "O Príncipe", Sun Tzu com "A Arte da Guerra", e tudo isso é fruto sabem do que? De achados em meio ao lixo e detritos!
Impressionante como as pessoas que tem fácil acesso à cultura a atiram pela janela, e às vezes, exatamente nesse sentido, pejorativo ou não, muita gente sabe que a carapuça serve nesse momento...

Mas creio que a relação do filme não acabe por aí, é muito mais do que isso, mostra a ânsia pelo aprendizado, até  a produção de uma bela arte, de uma exposição, de um leilão internacional, enfim, para essa gente tudo isso é muito inspirador e motivante e ver o resultado de tudo isso, o reconhecimento depois desse episódio os fazem perceber que eles têm capacidade suficiente para executarem tarefas que os podem levar muito mais além!

Absorver toda essa bagagem que foi exposta e compreender a abordagem técnica e o pensamento que o artista quer transmitir ao visualizar a imagem imaginada por ele, é muito doido, mas ao mesmo tempo especial!
Apesar de nem todos (ou quase nenhum) serem tão claros quanto a mensagem que querem passar, como é o caso de Jean Michel  Basquiat (procurem saber sobre a vida do cara, é bem interessante) - citado no filme - é bom saber que as percepções variam de espectador para espectador, pois sim, a oportunidade de conferir obras como essas é presenciar um grande e inesquecível espetáculo!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Prospect

Esse ano começou cheio de promessas, perspectivas e ânsia de cumprir todas aquelas coisas que prometi a mim mesma na virada do ano!

É ano de pôr as asinhas de fora, arregaçar as mangas, suar a camisa, ou qualquer outro termo "clichêclete" (clichê + chiclete ...).

É ano de ir em busca de um cliente REAL (glup) para o meu Projeto Experimental (ou TCC, como preferir chamar).
Essa busca vai determinar um ano de trabalho intenso e com muita dedicação, criatividade, paciência, jogo de cintura, relacionamento interpessoal e muito mais coisas envolvidas, que não cabem citar agora.

É ano de (terminar, tô quase) tirar a habilitação (finalmente!) e comprar o tão sonhado 1º (de muitos) carro!

É ano de ter ideias brilhantes e geniais e consequentemente ganhar concursos (*-*).

É ano de correr atrás dos meus planos, sonhos, metas, objetivos, mesmo que a reunião de tudo isso seja simplesmente a mesma coisa no final das contas!

É ano de conquista e muitas, muitas bênçãos!

2011 vai ser o MEU ano!
O ano em que finalmente as coisas vão dar CERTO!

Ano em que vou me encontrar para me entender, ou me entender para me encontrar, ou nenhum dois dois, talvez minha essência seja me perder dentro dos meus delírios indecifráveis...

Esse é o ano em que vou saber quem realmente sou e vou me surpreender com as coisas impressionantes, surreais e mágicas que sou capaz!

Prospecção de minhas qualidades, de meus defeitos, de minhas ideias, de meus medos, segredos, sonhos e REALIDADE!

Ano em que Deus estenderá suas mãos e profetizará uma chuva de vitória sobre minha vida. Amém.

(PS.: eu tbm sei ser positiva quando eu quero! rs)

domingo, 3 de abril de 2011

Life

Expressão
Exposição da alma.
Intrigante.
Entediante.
Depressiva.
Introspectiva.
Triste.
Forte.
Robusta.
Neon.

Me sinto a estrutura.
Não me preocupo se alguém me compreende nesse momento.
Só quero expressar, de alguma maneira.
A minha maneira.
É essa.
Isso, esse, essa.
Estou na profundidade ou na superfície.
Terreste.
Espacial.
Em outro mundo.
Melodia para os ouvidos.
Está difícil de encontrar a melodia certa.
Já estou em outra esfera, que não é mais a Terra.
Talvez esteja em Júpiter, Plutão, Saturno, envolta por aneis.
Circunferências a parte, estou em algum lugar que nem sei qual é.
Em um ângulo de 90º, ou em uma volta interminável de 360º.
Só sei que minha vida está quase de ponta cabeça.
Só sei que não quero mais ser a estrutura.
Quero poder ter o direito de ser o filhote.
Quero sentir que posso arriscar.
Preciso saber que tenho amparo, e não sou o amparo.
Ser a asa é bom, mas quero ter uma asa para me esconder também.

Saudade do meu pai. Ele está descansando.
Saudade da minha vó. Ela está descansando.
Saudade da minha mãe. Mãe, volte a sorrir, por favor!

Meu diário guarda tanta coisa...

domingo, 13 de março de 2011

Alessandra por Alessandra

Estou sufocada, submersa em um mar de pensamentos e inquietações que me perseguem durante todos os instantes que me deixo tomar por esses sentimentos arrebatadores de amargura e tristeza. 

Não, não sou uma depressiva, louca e desvairada que só sabe indagar e pronunciar mal feitos, mas ultimamente ando um tanto quanto taxativa e impiedosa comigo mesma. 

Não quero
Não posso
Não vou 

Eu sempre imponho esses 'nãos' de maneira positiva, mas nem sempre dá tão certo como eu gostaria. 

Às vezes penso que O PROBLEMA sou eu.

Eu já deveria ter passado dessa fase há pelo menos uns 5 anos, se analisar que a puberdade termina por volta dos 17/18 anos de idade.

É um sentimento de inferioridade e não por outras pessoas, mas é como se eu pudesse ser melhor do que eu sou, como se tudo pudesse ser melhor do que é, é IMPOTÊNCIA. 

Eu sei que é um sentimento esquisito, de competição talvez, mas por ora, acho que tenho que provar para mim que posso ser boa o bastante para me orgulhar do que faço. 

Espero um dia poder ser orgulhosa de mim em uma porcentagem que considero coerente e que alguém também possa sentir o mesmo por mim. 

Compartilhar, completar, somar com mais alguém.
Quem sabe um dia, próximo, distante, sei lá, nem sei se realmente vai existir alguém assim mesmo, mas prefiro acreditar que sim.

Eu, por eu mesma. 

segunda-feira, 7 de março de 2011

Carnaval ÊO !

É Carnaval minha gente!
É tempo de alegria, diversão, fantasia, folia (...) – (?)
Para mim Carnaval até pode já ter sido tudo isso, mas hoje não passa de uma ‘festa’ monopolizada, capitalista e mercenária!

Pode me chamar do que quiser, mas eu não gosto, nem nunca gostei do Carnaval.
Está certo que a gente ganha um feriado que não nego que gosto e MUITO, mas vamos aos fatos...

Carnaval se resume em:
- Uma porrada de mulheres nuas e/ou semi-nuas
- Bebidas –  ‘marvada’, ‘cachaça’, ‘pinga’ ...
- Sexo – e o que é pior, sem camisinha!
- DSTs – incluindo a AIDS
- Abortos – sim, porque imagine você a quantidade de ‘menininhas’ que têm relações sem preservativo e acabam engravidando!
- Assaltos
E mais uma infinidade de coisas que se eu for enumerar vou ficar aqui até amanhecer.

Na verdade minha frustração com o Carnaval começa desde minha infância, faço aniversário no dia 27 de fevereiro, ou seja, muitas vezes caía exatamente no dia do carnaval e adivinhem? Ninguém aparecia nas festinhas de casa, ou quando aparecia chovia canivetes, ou então os Mamonas Assassinas resolviam morrer ¬¬’. 
Enfim, traumas a parte, não me simpatizo muito com a comemoração, aliás, no Carnaval comemora-se o que mesmo?

Santos? Orixás? Não, francamente, sou cristã, mas nem é por isso minha indignação, afinal, todos têm livre arbítrio para adorar quem quiser, mas é que realmente não consigo entender!

Hoje assisti um vídeo o qual retrata exatamente tudo o que sinto e não sei como expressar, a maneira o qual a réporter transmite a mensagem é excepcional e merece meus cumprimentos, vou postar logo abaixo e espero que as pessoas reflitam sobre o real “Carnaval”:

Sarcástica na medida certa! Perfeita! 

Espero que isso contribua de alguma forma para as mentes alienadas que "choram e se descabelam" por Escolas de Samba, que gastam uma fortuna com fantasias e carros alegóricos, vai saber se não com o dinheiro público, enquanto famílias não tem o que vestir (de verdade), não tem o que comer, longe de mim dar lição de moral em alguém, mas refletir é sempre bom não é mesmo?

Pois bem, fica registrada aqui minha visão sobre o Carnaval!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Tarefa


(...) Hoje eu não dormi, pisquei os olhos e levantei. Tivemos muito trabalho, eu e meus companheiros, eram quase quatro horas da madrugada quando definimos toda a nossa tarefa final.

Foi ardiloso, complicado, sem prazo, estressante, mas deu tudo (quase) certo.
Alterações, erros, divergência de informações, parece que tudo o que não deve acontecer em um determinado momento ocorre no mesmo instante.

Pouco mais de uma hora, e quando digo “pouco mais”, acredite, foi um prazo muito complicado, conseguimos finalizar e tudo estava salvo.

Risadas, choros, brigas, intrigas, pazes, trabalhos, textos, gravações, irritações, responsabilidade, companheirismo, pontualidade, mudanças, situações, churrascos, praia, comemorações, amizade. (...)

É, caros, isso é "fazer faculdade", a escolha de uma profissão deve ser cultivada com amor e dedicação. 

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Não sei fazer poema.

Minha qualidade é enxergar por entre feixes,
Por arestas, cubículos, frestas.
Minha qualidade talvez eu nem saiba qual é.
Talvez eu não a tenha, entretanto, a busca é incansável.
Não sei como fugir de meus obscuros e terríveis medos,
que assombram meus pensamentos.
Mas sei que um dia alguém há de me salvar
Nem que seja eu mesma, nem que eu tenha que partir
Para daí então entender, o significado de viver.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Socorro, me dê um tema!

Desde criança me identificava e me relacionava muito bem com as ferramentas "lápis e papel".

Meu hobby era escrever historinhas com personagens criados em minha fértil imaginação, esses dias encontrei alguns rabiscos meus de quando eu tinha uns 9 anos e me impressionei comigo mesma!
Não havia erro de português, nem falta de coesão e coerência e surgia ali uma inocente e perspicaz história infantil.

Mas como eu (infelizmente - ? - ou não)  já não sou mais uma menininha de 9 anos de idade inocente e criativa, me contento com a Alessandra adulta que inevitavelmente sou.
Bom, na verdade esse não é meu foco neste texto...

 O que fico pensando é: quando criança uma das coisas mais chatinhas da aula de redação eram os temíveis "temas", confesso que nem sempre as escolhas dos professores me agradavam.

Entretanto, agora os temas são como desafios para mim.
Não os enxergo mais como um monstrinho que vem assombrar nossa imaginação, retendo as nossas ideias.

Mas...
... o que fazer quando quem define o tema do seu texto é VOCÊ?

Às vezes sinto falta do desafio, das aulas de redação do colégio, de acertar a frase da tese e de concluir com uma justificativa que realmente resuma todo o assunto.

Socorro, preciso de um tema!