Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. (C.L.)


Fuce.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Tarefa


(...) Hoje eu não dormi, pisquei os olhos e levantei. Tivemos muito trabalho, eu e meus companheiros, eram quase quatro horas da madrugada quando definimos toda a nossa tarefa final.

Foi ardiloso, complicado, sem prazo, estressante, mas deu tudo (quase) certo.
Alterações, erros, divergência de informações, parece que tudo o que não deve acontecer em um determinado momento ocorre no mesmo instante.

Pouco mais de uma hora, e quando digo “pouco mais”, acredite, foi um prazo muito complicado, conseguimos finalizar e tudo estava salvo.

Risadas, choros, brigas, intrigas, pazes, trabalhos, textos, gravações, irritações, responsabilidade, companheirismo, pontualidade, mudanças, situações, churrascos, praia, comemorações, amizade. (...)

É, caros, isso é "fazer faculdade", a escolha de uma profissão deve ser cultivada com amor e dedicação. 

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Não sei fazer poema.

Minha qualidade é enxergar por entre feixes,
Por arestas, cubículos, frestas.
Minha qualidade talvez eu nem saiba qual é.
Talvez eu não a tenha, entretanto, a busca é incansável.
Não sei como fugir de meus obscuros e terríveis medos,
que assombram meus pensamentos.
Mas sei que um dia alguém há de me salvar
Nem que seja eu mesma, nem que eu tenha que partir
Para daí então entender, o significado de viver.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Socorro, me dê um tema!

Desde criança me identificava e me relacionava muito bem com as ferramentas "lápis e papel".

Meu hobby era escrever historinhas com personagens criados em minha fértil imaginação, esses dias encontrei alguns rabiscos meus de quando eu tinha uns 9 anos e me impressionei comigo mesma!
Não havia erro de português, nem falta de coesão e coerência e surgia ali uma inocente e perspicaz história infantil.

Mas como eu (infelizmente - ? - ou não)  já não sou mais uma menininha de 9 anos de idade inocente e criativa, me contento com a Alessandra adulta que inevitavelmente sou.
Bom, na verdade esse não é meu foco neste texto...

 O que fico pensando é: quando criança uma das coisas mais chatinhas da aula de redação eram os temíveis "temas", confesso que nem sempre as escolhas dos professores me agradavam.

Entretanto, agora os temas são como desafios para mim.
Não os enxergo mais como um monstrinho que vem assombrar nossa imaginação, retendo as nossas ideias.

Mas...
... o que fazer quando quem define o tema do seu texto é VOCÊ?

Às vezes sinto falta do desafio, das aulas de redação do colégio, de acertar a frase da tese e de concluir com uma justificativa que realmente resuma todo o assunto.

Socorro, preciso de um tema!

Isso é Publicidade Srs. Consumidores Consumistas!

Há tempos que o homem é caracterizado como um consumidor genuíno.
Sim, desde a época em que o escambo era atividade comum, lícita e proveniente de uma cultura o qual definitivamente não daria muito certo nos dias de hoje.
Claro que toda regra tem sim sua exceção, trocar figurinhas em um passado não tão distante era passatempo de algumas crianças, e em alguns casos o ‘escambo’ é muito utilizado em situações como “Hum, me dá seu telefone? Anota o meu ai também...”, tá, brincadeiras a parte, somos consumidores e ponto final, fato consumado e consumido... ok parei com as brincadeiras!
Mas alguém sabe distinguir as nomenclaturas ‘consumidor’ e ‘consumismo’?
Parece fácil e simples não?
Vamos lá, segundo nosso querido companheiro (que anda meio esquecido, coitado), Aurélio, seguem as definições:
Consumidor
adj.
adj.
1. Que consome; que causa consumição.
s. m.
2. Quem compra para gastar em uso próprio.

Consumismo
(consumo + -ismo)
s. m.
Hábito ou açãoação de consumir muito, em geral sem necessidade.

Estive pensando muito sobre o curso o qual resolvi estudar e levar como minha profissão para o resto da vida, a linda, fascinante da “Comunicação Social – Publicidade e Propaganda”. Incrivelmente tudo isso é uma coisa só!
Ou pelo menos elas caminham sempre juntas, às vezes o JO, as RP e RTV* dão o ar da graça no meio da comunicação, mas cada uma tem seu valor e sua função bem definida., tem espaço pra todo mundo.

Mas essas danadas das PPs* são uma pedrinha no sapato de muita gente que acha que são elas as causadoras do consumismo. Tá, talvez ‘muita gente’ até saiba o que está dizendo.

A verdade é que nós, comunicadores e publicitários que somos só fazemos é instigar os sentidos de vocês (nós) consumidores, que consumimos às vezes sem estribeiras e daí o significado de ‘consumismo’ pairando sobre muitos.

Plantar falsas necessidades pode até ser artimanha de alguns publicitários, mas ninguém mente para ninguém, se você consome algo é porque de alguma maneira aquilo irá lhe trazer um benefício, seja ele emocional ou usual mesmo.
Você vai ao banheiro, logo precisa de papel higiênico, mas o papel precisa ter folha dupla e aroma? Não. Mas isso lhe fará bem, lhe trará conforto? Sim. Ai está caro amigo, nós apenas melhoramos o que já é bom!
Necessidades fisiológicas sempre são uma boa para se arquitetar uma estratégia de fisgar e fidelizar o cliente! Nem que seja um ‘simples’ papel higiênico.
Mudando de necessidade, na hora que a fome aperta e você está na rua, tente imaginar a quantidade de opções de restaurantes, bares, lanchonetes e afins que existem em um bairro, por exemplo, é uma infinidade a perder de vista.
Pois então não quero ver ninguém lendo esse post de cara torta e tentando argumentar o contrário, se nós ‘criamos’ algo novo (ou não tão novo, só com um toque de modernidade) é porque existe um público consumidor que está enlouquecido esperando por aquele produto ou serviço, e acredite, se você ver uma coisinha diferente certamente irá querer saber o que é também!
Somos criativos, criadores e cri-cris! Depois dos 4 P’s acabo de inventar os 3 C’s (haha).
A cada dia que passa tenho mais certeza de que eu não podia ter escolhido outra área, apesar de alguns comentários maldosos de amigos de Exatas e Biológicas que acham que Humanas (em especial a PP) é trabalho de gente maluca e ‘porra louca’ só pelo fato de não usar branco e/social o tempo todo e não termos que nos portar sempre com aquela seriedade de consultório, acho que na medida do possível consigo explicar a importância da comunicação.
Não é só ‘fazer uma campanha’, é elaborar um plano, um projeto, uma pesquisa (uma bela , ou melhor, uma Sra. Pesquisa), ‘brifar’, aguardar (ansiosamente) a aprovação do cliente, ficar de olho no budget, negociar, criar, veicular, se descabelar e ver que todo aquele trabalho de noites sem dormir deu certo e seu cliente te ama (nem que seja em um período determinado) e você o ama mais ainda porque ele paga seu salário e sua comissão né baby.
Isso é vida de publicitário. Essa é a vida que eu escolhi!

 *Pra quem ficou tipo boiando, JO, RP, RTV e PP são abreviações dos cursos abaixo:
JO: Jornalismo
RP: Relações Públicas
RTV: Rádio e TV
PP: Publicidade e Propaganda
Todas filhas da mãe, da mãe Comunicação Social!

Alessandra Caires
A estudante ansiosa que está à procura de um cliente p/ o TCC =S

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Quero cabelo comprido e peitos!



Vivemos em uma sociedade estereotipada, machista e totalmente de aparências.
Ta aí o motivo de tanta gente paranóica com o espelho!

O mais impressionante é que existe doença e tratamento para essas pessoas que vivem em prol da beleza, a anorexia e bulimia são exemplos clichês, velhos conhecidos de todos, assombra uma infinidade de pessoas que enquanto não estiverem morrendo não confessam a barbaridade. Mas não me cabe julgar ninguém, só estou pontuando mesmo.

Confesso que não sou nenhum modelo de ‘beleza’, sou tipo o patinho feio da família, enquanto todas as mulheres da minha família cultivam aquele cabelão comprido super sexy e bem cuidado que depois não tem coragem de cortar sequer um dedo, usam roupas que valorizam o corpo, eu sou a ‘largada’ descolada (haha) ¬¬’. Resumindo, a ‘piada’ da família. Não ligo. Nunca liguei. Ao menos tenho minha personalidade, adoro meu cabelo curto, meu óculos gigante e não me deixo influenciar pelo que os outros dizem. Até uns 16 anos eu ODIAVA usar mini saia. Minha mãe me chamava de ‘hominho’ ela morria de medo que eu fosse lésbica - e só hoje percebo o quanto isso, além de não fazer sentido, é preconceituoso.

Mas ai fui crescendo, e não é porque adoro meu chinelo havaianas, meu jeans surrado e minha boa e velha camiseta branca que vou à todo e qualquer lugar assim, tenho o mínimo de senso do ridículo e do ambiente que vou!

O que me deixa abismada é a quantidade de coisas que nós mulheres (e alguns homens também), fazemos para ficar sempre mais enquadrados no padrão imposto pela sociedade. Esses dias entrei em um site de estética e fiquei realmente MUITO surpresa com a lista infinita (e com preços nada atraentes) de tratamentos que existem.
Resumindo:

Oi menina, adolescente, mulher, senhora, vocês querem ser aceitas pela massa?
Ah, então não percam essa dica:
“Tenham a pele linda, lisa e macia acompanhada de um cabelo de atriz de novela e não se esqueça de estar sempre com roupas da moda, do silicone, academia e salto alto.”

Oi meninos, rapazes, homens, vocês querem ser aceitos pela massa?
“Tenham a pele boa também, mas que seja acompanhada da cara de ‘homem’, aquela barbinha é um charme! Não se esqueçam do abdômen super malhado, e ah, sejam altos também!”

Pois é, infelizmente a nossa culura adora um perfil imaginado!

PS.: Um dia terei peitões e um mega cabelo até a cintura! hehe

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Rascunho.

Hoje eu não tenho nenhuma história comovente para contar.
Nenhuma revolta eminente.
Estou mais "diário" do que "poetisa", mais realista do que sonhadora.
Mais franca do que nunca!