Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. (C.L.)


Fuce.

domingo, 29 de dezembro de 2013

about books.


Todo ano eu me auto-imponho uma meta de leitura, mas confesso que este ano não cumpri como deveria "#chatiada". Não fiz resenha de nenhum dos que li, mas acho que ainda dá tempo, afinal, hoje é dia 29/12! Praticamente nos 45 do 2º tempo... haha

Não sou muito ligada nesse lances de 'vou ler porque é best-seller', ou porque 'foi muito recomendado', ou talvez porque 'vi que os críticos elogiaram'... apesar de todos esses parâmetros serem importantes e relevantes, quando eu vou comprar um livro, levo em consideração a resenha da história, quem é o autor e suas vertentes e ideias, e daí sim eu vou saber se vai me agradar ou não.

Ironicamente, o livro mais lindo que eu li este ano foi há menos de uma semana, e eu o comprei porque vi um Book Trailer na fan page da editora do tal título. Sem mais delongas, "Extraordinário" me cativou à primeira vista. O videozinho de 1min30seg que assisti, foi o suficiente pra me deixar curiosa o bastante pra correr atrás do livro.

Então saí do meu trabalho numa quinta-feira pós-Natal e entrei na Livraria Cultura toda determinada. Fui direto na prateleira e peguei - confesso que comecei a olhar pro lado e vi uma biografia do Jack Kerouac que me deixou tentadíssima, depois vi o Ubik, outro livro que quero ler, e em seguida avistei alguns do Stephen King e aquela estante giratória com vários pockets do velho Buck... ok, mas eu resisti a todas as tentações e mantive foco, haha.

Fato é que comprei um livro infanto-juvenil, mas nem liguei. Na verdade, acho isso uma bobagem, se o livro é bom, não importa a qual idade ele seja destinado - mas obviamente não concordo que crianças leiam a trilogia dos 50 tons. haha

Enfim... entrei no metrô roendo as unhas pra começar a ler - sou dessas que quando compra um livro, quer começar a ler na mesma hora -, mas estava lotado, li umas 15 páginas. Quando cheguei em casa, sentei no meu sofá, a Frida - minha cachorrinha -, sentou do meu lado, e aí eu comecei a ler, ler, ler... e quando percebi, já tinha lido mais da metade. Impressionante como quando o livro é bom, você nem sente, né?

Acho que tô falando desse livro desde quinta-feira até hoje sem parar. Já falei pra minha mãe, amigos, e pro mundo - via twitter, instagram, facebook... aaah, a tecnologia!

Mas vamos ao que interessa:
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A RESENHA by alehcaires

A história...
É sobre um menininho chamado August Pullman (Auggie), que nasceu com uma mutação genética raríssima a qual fez com que seu rosto nascesse com uma anomalia terrível. Ao longo de seus 10 anos de vida, ele teve que se submeter a diversas cirurgias, para tentar amenizar sua aparência. Não vou me prolongar muito descrevendo-o, é mais interessante descobrir lendo o livro.
Fora isso, ele tem pais muito amorosos, uma irmã mais velha chamada Olivia (Via) e uma cadelinha, a Daisy.

Pelo fato de que passou praticamente a vida toda em hospitais, Auggie nunca frequentou uma escola de verdade, e seus pais decidem que chegou o momento dele enfrentar essa que provavelmente é uma das maiores dificuldades de sua vida, já que o garoto não está sob a proteção de seus pais e está sujeito a olhares maldosos, comentários e xingamentos, por conta de seu rosto.

Via, a irmã, também está em fase de transição. Ela também muda de escola e passa a ter novos amigos, histórias, e medos a enfrentar. 

Como será que ele lidou com esse novo universo? Essa parte eu não vou contar. :)

Mas posso dizer que é tudo muito comovente. Sensível. Doce. Ingênuo. 
Mas ao mesmo tempo, inteligente, dosado, e nos ensina uma grande lição.

Tenho que admitir que chorei em algumas partes, principalmente nas partes em que a cadelinha demonstra afeto e muito amor por todos. Lembrava da minha Frida todo o tempo, e chorava, haha. Que tonta que eu sou!

Uma das coisas que eu mais gostei foi que os capítulos são muito bem divididos e cada um deles é narrado por um dos personagens. Sem contar que a cada transição de capítulo, há um trecho de livro/música correspondente à situação e/ou opinião do personagem em questão. 

A linguagem é simples, mas não deixa de ser intensa.

A verdade é que em algum momento da vida todo mundo já deve ter se sentido um pouco como o Auggie, claro que não por um motivo tão forte e sério como o que é abordado, mas tenho certeza que todos já passaram por situações em que se sentiram coagidos.

Minha vontade é de escrever o livro todo aqui, mas vou parar por aqui pra deixar todo mundo curioso. Até porque, poxa, é tão baratinho! Vale a pena o investimento. Paguei R$ 19,90, achei uma pechincha. 

Pra terminar, a frase mais legal do livro, em minha opinião:

"Quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil." 


PS.: "Não julgue um livro menino pela capa cara."

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Trust and Believe.


Hoje eu acordei numa manhã nublada, chuvosa, ensolarada, ventando, um misto de estações.
E bem no meio de tudo isso, um arco-íris. Um lindo arco-íris, que você avistou e que só deu tempo de registrar um retrato e puf, desapareceu. Como algo que quer avisar que as coisas vão mudar, e que esse era o sinal de que sua vida passaria por transformações neste dia.

É tão doido parar pra pensar em todas as coisas que rondam nosso íntimo ao longo do dia, né?
Às vezes você pode estar ali socializando, sorrindo, conversando, mas sua cabeça pode estar em outro planeta, Júpiter, talvez.

Como toda pessoa normal, passo o dia todo pensando em um milhão de coisas, problemas - e possíveis soluções -, e mais uma porrada de coisas que não vem ao caso, mas hoje tive uma das surpresas mais gratas da minha vida, aliás, da minha não, de uma vida que considero minha, de tão forte e enorme que é o amor que sinto por ela.

Eu tô transbordando de felicidade, senti vontade de chorar, de abracá-la loucamente, de dizer que 'Já deu tudo certo', e  'Conte comigo', e 'Confie em Deus', e mais um tanto de coisas, mas tudo que eu consegui dizer foi que eu estava muito feliz. 
Acho que por estar tão feliz, que não consegui me expressar com mais afinco.

Eu tenho um desvio de caráter muito grande [risos], que é me expressar melhor através de textos do que em palavras ditas. Sei lá, parece que eu travo! Mas eu gostaria muito de deixar registrado pra quem quer que seja que leia ou que vá ler este texto, que eu estou muito feliz, muito orgulhosa e principalmente, muito confiante!

Não há o que temer. As coisas acontecem quando devem acontecer, quando a gente sente que chegou o momento, e acredite, o momento é agora. Eu senti uma emoção tão forte e tão grande quando ouvi suas palavras, que para mim o dia já era hoje.

Eu estou com você, te apoio em qualquer que seja sua decisão, e sei que você fará a escolha certa. Você tem uma família que te ama infinitamente e que faria tudo por você. 
Pra mim você é e sempre será perfeita, se for fazer algo eu sei que será por você mesma. E é assim que tem ser. 
Você é muito importante, muito especial e muito corajosa. Não é uma decisão fácil de ser tomada, depois de tantos anos. Mas estamos contigo. Vá em frente, não tema, Deus está com você nessa, e tudo vai dar mais do que certo.

Eu te amo e tenho certeza de que tudo que acontecer será para o seu bem.

Trust and Believe.

sábado, 7 de dezembro de 2013

chorando frutas.

Tá, agora vou usar esse espaço em branco - que diz-se ser infinito -, pra chorar as pitangas, amoras, damascos ou qualquer outra frutinha que existir. Na realidade vou lamuriar mesmo, só tô enchendo linguiça e tentando maquiar pra parecer que vou escrever alguma utilidade pública, mas só vou escrever bosta.

Enfim, não quero soar como essas meninas iludidas e carentes que acreditam no amor e postam fotos 'cute' do lado de um boy que conheceram há 1 semana e depois postam mensagens de paixão e dizem 'eu te amo'. As pessoas banalizaram essa expressão já faz é tempo, nem vou entrar nesses deméritos aqui... na verdade esse post não tem um tema específico, só tô tentando expor algumas coisas que estão martelando na minha cachola há um tempo, em relação a um monte de coisas: tempo, sentimento, dinheiro, verdade, situações adversas e advindas de/ou por algum motivo inesperado... 

Ou então vai ser apenas sobre PESSOAS.
Sei lá que rumo vai tomar, tô escrevendo como se não houvesse amanhã e do jeito que tá vindo na minha cabeça.

Tem tanta gente nesse mundo né, meo? Que coisa! 
Daí um dia eu percebi que precisava conhecer gente nova, porque muita gente 'velha' que eu já conheço, já não faz mais parte de muita coisa na minha vida. E eu precisava de renovação. De tudo. De ares, de amizades [não esquecendo os velhos amigos, claro, mas senti uma necessidade de saber que existem pessoas diferentes no mundo, ou do meu lado], acho que até de pessoas que nem vão tanto com a minha cara, eu tava precisando que fossem novas.

A gente tenta se adaptar, compreender a personalidade, gostos e estilo de vida das pessoas que a gente conhece, mas tem uma galera que me cansa profundamente... pra ser sincera, o pior tipo de gente que quando eu conheço me dá sono, é gente carente. Mano, isso me cansa num grau absurdo. Gente que precisa de atenção 24 horas por dia, ou que te cobra 'você me esqueceu?', 'o que eu fiz pra você que a gente nunca mais se falou?' - porran, talvez porque você é chato/a, gatã... ¬¬' odeio ter que dar satisfações do motivo pelo qual eu não quero mais falar com alguém. Que coisa chata!

Eu acho meio zuada essa porra toda, mas no fundo no fundo até gosto um pouco haha.
Acho legal receber mensagem inesperada, escrita alguma coisa legal [e verdadeira - que é o principal], ou receber um elogio... mas acho essencial que isso seja mútuo. Não adianta um lado só ser 'fofo' - sem ser chato - e o outro continuar na dele... tem gente que parece que tem medo de expor algum tipo de sentimento, Foda, né? Aí você nunca sabe como deve agir. Nem mesmo se deve agir. Ou se leva a sério mesmo... porque né, a fila anda... e a concorrência tá aí pra provar isso... hashtag máeagorajesuisoqueeufaçomermo? haha

Brincadeiras a parte, a real mesmo é que este ano eu conheci, passei e voltei a conhecer um bocado de gente. 
E tudo gente diferente, muito diferente uma da outra. Tô com um mel incrível pra atrair gente, haha, isso só acontece de tempos em tempos, tipo um Eclipse... 2013 foi um ano bem proveitoso. Uma pena eu ter me afastado de muita gente boa também. Mas faz parte, né? É o ciclo natural das coisas. Não podemos ser oniscientes e/ou onipresentes, e a vibe das pessoas muda conforme o tempo passa... nem sempre aquela galera 'X' que eu não desgrudava em dois mil e tanto, continua a mesma... até as melhores 'gangues' têm seu fim ._. triste, porém, real.

Eu tenho amigos incríveis, e os mantenho guardados no meu coração pra eternidade. Mas acho importante saber que novos amigos também podem se tornar grandes, bons e melhores.

O ano está acabando, e com ele vem aquela sensação de 'putz', mais um ano! O que esperar do ano que vem? O que planejar pro próximo ano?
Acho legal essa parada de fazer uma lista com as metas e tal, eu faço também [confesso], mas no fim não sei se isso tem muito 'valor', porque o mais importante mesmo é você viver seus dias meio que sem pensar no amanhã, né não?
É um pouco irracional e pode parecer imaturo, mas seria muito melhor se as pessoas vivessem sem criar muita expectativa em cima das coisas e fatos que acontecem ao redor de si. Também não sei se eu tô vivendo o que tô escrevendo, talvez eu esteja 'pregando' um estilo de vida ou de pensamento, sei lá, que eu mesma não viva, mas já que o blog e o post são meus, me vejo no direito de escrever o que eu quiser, mesmo que eu não pratique 100% das coisas que realmente acho que são certas, haha.

A verdade é que eu gostaria que as pessoas fossem mais sinceras comigo e consigo mesmas, que me dissessem o que pensam e o que sentem, que não me enganassem e que acima de tudo, me respeitassem como ser humano. Eu seria mais esclarecida e mais feliz se isso acontecesse, mas enquanto nada acontece, a gente vai soprando o barquinho, empurrando com a barriga, pra ver n'onde é que isso tudo vai dar...  

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Fé Ria Do. sobre feriados.

Meus horários de almoço no trabalho são sempre recheados de muita risada, conversas estúpidas, interessantes, fúteis, mas acima de tudo divertidas. Vira e mexe surge alguma discussão em que as opiniões divergem, aí vira uma coisa meio 'A Fazenda', só que sem porrada, haha. Brinks! Só pra descontrair mesmo, hehe.

Mas o mote não é esse... é que hoje estávamos comendo nossas marmitas [haha - sim, eu sou marmiteira] e estamos todos ávidos esperando o feriadinho [porque esse ano, né, a coisa foi feia de feriados...], e aí me lembrei de uma matéria que li - não me lembro onde -, dizendo que o povo brasileiro é o mais preguiçoso do mundo, o que mais reclama das segundas-feiras e coisa e tal.

Daí eu me pergunto: será que essa estatística realmente constata todos os fatos que contribuem pra esse diagnóstico?

É fácil dizer que 'somos preguiçosos', difícil é acordar junto com o galo, sair enquanto ainda está escuro e com medo de ser assaltada ou abordada na rua, pegar transporte público lotado, esperar o metrô/trem, e muitas vezes ainda aguentar 'cara feia' de chefe que acha que você se atrasa, ou algo do tipo, de propósito.
Difícil é passar mais tempo dentro das conduções do que na sua própria casa, devido à distância de casa até o trabalho.

Fácil falar que a gente só reclama, difícil é sobreviver com os salários injustos, em uma cidade como São Paulo, por exemplo, em que aluguel, contas e custo de vida são altos e sobra mês no fim do salário!

Fácil falar que a gente gosta de moleza, difícil é ter que aceitar taxas de juros absurdos em qualquer coisa que você planeje comprar. 

É por essas e outras que eu digo: a gente comemora quando tem feriado SIM. A gente gosta de emendar feriado, SIM. A gente gosta de uma folguinha, SIM. E isso não é sinônimo de vagabundagem, muito menos de falta de profissionalismo ou preguiça. Isso é cansaço, minha gente. Just it!

E para os  hipócritas que criticam quem tá doido pra chegar o feriadinho, meu beijo no ombro pra você, porque eu sei que você também tá doido pra dormir até meio-dia.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

aleh's opinion about... something or anything.

Daí que eu tô há dias com a cabeça fervilhando de ideias, desabafos, histórias, lamúrias, casos e afins, mas não consigo organizar as coisas, e tudo se embanana na minha cabeça e eu não sei se escrevo, se oro, se grito, se falo, se choro... tem tanta coisa acontecendo comigo ultimamente...!

Não sei se isso é bom ou ruim, BUUUUUT, a questão é: como lidar?

A vida é mesmo muito da danada, faz você pagar a língua vááárias vezes, por vááárias coisas que você jurava a si mesma que jamais faria, e de repente, se pega fazendo. Confesso que de uns tempos pra cá tenho andado com a cabeça mais aberta e talz. Nada de drogas, haha isso realmente não me tenta, nunca me tentou, são apenas pensamentos mesmo, de como a vida pode ser boa, ou não, dependendo das nossas atitudes com quem nos cerca.

Daí você pensa que as coisas estão bem, que você tá no caminho certo, e aí aparecem pessoas acontecem coisas que você já tinha até 'enterrado', tava mó de boa, nem lembrava da existência... E você não sabe dizer se isso é bom ou ruim pra você. E aí começa uma putcha confusão na mente e no coração. Aliás, essa teoria de sorte no jogo e azar no amor foi feita inspirada em mim, certeza. Com a exceção de que eu não jogo, portanto ainda não sei se realmente tenho sorte no jogo. Tá aí! Bora fazer uma 'fézinha' na mega-sena. Minha mãe já faz a parte dela, mas vai que a sorte tá comigo, né... haha

Por que eu sou tão complicada? Às vezes eu não me aguento, sério.
Pô, tanta coisa que eu já sei, aliás, que eu tô 'careca' de saber, e continuo batendo na mesma tecla...
Não é por ilusão, muito menos por achar que as coisas vão ser diferentes, mas é por um impulso fdp que aparece e fica martelando na minha cabeça, tipo um mantra: 'isso talvez não seja o melhor pra você, mas vá em frente quebrar sua carinha, fofa'. Então tá! Eu obedeço 'tontamente', do verbo 'você é uma tonta'.
Tem horas que me sinto num gibi da Turma da Mônica, onde às vezes aparecia um anjinho e um diabinho do lado dos personagens, que influenciavam as decisões deles. No fim o anjinho sempre estava certo. E aí eu me pergunto: e por que raios a gente escuta o 'diabinho' em alguns momentos?

Tá meio subliminar tudo isso, mas beleza, é essa a intenção mesmo, haha.
É que é meio difícil desabafar sobre si mesma nesse mundão que é a internet. É uma exposição proposital, mas não intencional... estranho. Na verdade escrever, pra mim, é uma terapia, e muitas vezes isso tudo vai pro caderno mesmo, mas eu gosto de 'eternizar' as coisas que eu sinto, por aqui. É divertido olhar posts antigões, de uma época em que minhas preocupações, frustrações, ambições, alegrias e tristezas eram outras.
É uma evolução constante, de tudo mesmo, da alma, do corpo, da mente, da minha percepção sobre eu mesma...

Tô envelhecendo, e é engraçado lembrar que quando eu tinha uns 18, 19 anos achava que quando chegasse aos 25 estaria quase casada, sei lá... haha. Não que isso seja um desejo, mas é o que geralmente a gente pensa quando está nessa idade: 'vou ter um carro, um bom emprego, talvez um namorado, darei entrada num apê e viajarei o mundo loucamente'. Tudo balela.

Fato é que eu tô aproveitando a vida, não sei se da melhor forma, mas tô aproveitando. O que me mata é a insegurança ridícula de coisas que nem eu sei. Talvez de coisas que nem existam de verdade. Será que meu cérebro é suficiente, ou será que preciso ter a bunda da Carla Perez [ou qualquer outra mais atual aí, que eu não vou saber o nome de imediato] pra ser mais legal? Coisa de mulher. Mesmo as que se fazem de duronas, no fundo são um pouco inseguras, tão inseguras que não são sequer capazes de admitir isso.
Talvez eu nem seja tanto assim, já que admitir as coisas é uma das minhas melhores qualidades. Não fuja da raia: ♫ hehe cof cof

Eu juro que não faço a menor ideia do que tá acontecendo na minha vida. Só sei que tô planejando algumas coisas, que certamente me farão bem. Tô que não me aguento de ansiedade e medo, muito medo.
Mas tá nas mãos de Deus. Sei que o que for melhor pra mim ele vai fazer. E vai me ajudar a discernir e me dar forças pra não me machucar pelos caminhos espinhosos que a Dona Vida teima em colocar à nossa frente.

Tô aqui meio pizza: meio razão, meio coração. E sempre sou mais razão. Essa parte do coração tá errada!

Enquanto isso, eu vou respondendo todos os dias a mesma pergunta, com a mesma resposta.

What's happening with u? Are you crazy, girl? ... Maybe... Sometimes, I feel that strange things happen to me... I don't know say... Maybe, I'm  stupid or lunatic, it doesn't matter. The most important: I'm living.


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

She's sad.

Talvez eu não mereça coisas belas.
Sou cheia de urgências, possíveis, passíveis. Sentinela.
Senti nela, sinto-me, sinta-se síntese.
Repugnante sensação de ócio e caos, mas na verdade isso não passa de imaginação.

- Você é ignorante.
-Você não merece nada de bom.
- Não acontecem coisas boas contigo, porque você é RUIM.
Você é ruim, pessoa ruim. Você é assustadoramente perigosa, é um animal, um bicho feroz, voraz, faminto, hostil.
- Grosseira!

Palavras que ferem.
Não cicatrizam.
Caráter, caractere da alma. Eureka!
Coisas banais, que ninguém entende. Coisas fatais. Que matam a alma, dilaceram a carne, e fazem transbordar lágrimas de água quente e salgada, misto de água do mar, com águas termais.

Humilhação. É este o sentimento que sempre me faz meditar.
Eu não tenho os contatos certos.
Sequer tenho contato.
Contate-me, por favor, se puder. Ouça-me, compreenda-me, não julgue-me.

O vazio está dentro de você. O incômodo volátil jorra dentro de ti, e nem percebe, porque está ocupado procurando indícios noutras pessoas, sem perceber que o erro está em você.

Tristeza uma hora vai embora. Saudade fica. Vontade vem e vai. Oportunidades passam.
Em momentos inoportunos, ouço sua voz me acusar, como quem tem sempre razão, mas não passa de calúnia entorpecedora.

Calar é a melhor opção. A melhor solução.

Espero que um dia a aurora lhe banhe, regue seu jardim com seus intrépidos raios e lhe faça perceber que todo mundo tem um lado melhor, que pode florescer.



quarta-feira, 4 de setembro de 2013

#chatiada com tanta futilidade

A vida no século XXI é composta por tipos caricatos, de valores invertidos, e isso é realmente muito chato.

É sem graça. É engraçado o engajamento 'social' que certas pessoas têm pra se manter em um âmbito de popularidade visceral. É quase como um vício. Enquanto não chega no clímax do 'sucesso', não para. Não tem limite, não tem fim.

Fico pensando às vezes se eu que estou no lugar errado, na hora certa; ou se estou no lugar certo, mas na hora errada. Será que só eu não sou bitolada?

Não sou hipócrita a ponto de dizer que viveria sem tecnologia numa boa, porque não, eu não viveria. E nem você, que tá olhando torto aí. Venhamos e convenhamos, nem eu nem você vivemos sem um smartphone, sem um computador, sem saber de notícias [fúteis ou que realmente prestam] no imediatismo de hoje... mas o que me intriga é a forma como muitas pessoas usam tudo isso.

A ideia é se expor? Ok, eu também me exponho. Mas de que forma isso acontece? Será que realmente é tão importante você ter zilhões de seguidores, 1 milhão de likes, infinitos compartilhamentos?
Será que realmente você é admirado? Não tô criticando, só tô ponderando.
Também sigo 'artistas' nas redes sociais, e posto fotos de comida e faço check in nos lugares que eu visito. Mas não com a intenção de que de um dia pro outro eu vire uma sub-celebridade da web.

Eu tenho a impressão de que a autoconfiança das pessoas está relacionada única e exclusivamente pelos comentários alheios, e isso pra mim tem a ver com uma certa insegurança, talvez implícita, ou oculta mesmo. Talvez a pessoa nem saiba, talvez esteja em seu subconsciente...

Não acho que não seja legal e saudável saber que existem pessoas que vivem da imagem, seja da forma que for; só acho que a imagem deveria ser menos vinculada à personalidade e caráter.
Você 'segue' uma pessoa porque de alguma forma rola uma identificação, ou se pá apenas uma aspiração e espelho de como você gostaria de ser... mas você não conhece aquele (a) fulano (a). Então, por que amar? Não tô dizendo pra 'odiar', só respeitar já tá de bom tamanho. Mas fanatismo é uma coisa muito surreal pra mim.

Infelizmente vivemos em uma sociedade em que a aparência, além de cartão de visita, é também o que molda a opinião de alguém sobre você. Padrões estéticos estereotipados estão longe de acabar, aliás, só fazem aumentar a cada dia, e não sou contra intervenções cirúrgicas e estéticas [já passei pelo bisturi, se querem saber], mas desde que seja por uma satisfação pessoal, e não por imposição, ou porque 'fulano de tal fez'.

Triste saber que muita gente vive de aparências, se relacionam com pessoas somente pela embalagem, e conteúdo que é bom, nada.
Não condeno as pessoas que correm atrás de melhorar a autoestima, eu também gosto de me sentir bonita, mas esse negócio de malhar até morrer, hashtags 'projeto verão', às vezes me irritam um pouco.

Pow, onde é que fica o prazer? A pessoa vive em prol de uma imposição!
- Eu TENHO que ser gostosa pra alguém me aceitar, pra sentir orgulho de estar ao meu lado.
- Eu TENHO que ser bombado pra pegar minas tops.
Caramba, que chatice!
Se você precisa mostrar seu corpo pra atrair olhares, só tenho uma coisa a dizer #sólamento.
Porque é realmente broxante issaê, na boa.
Vou contar um segredo: peito cai, bunda cai, rugas nascem, músculos somem, CÉREBRO fica.

Na moral? Eu adoro é sair, comer até explodir, ser magrela, mas viver minha vida sem privações definidas por sei lá quem.
- Ah, você fala isso porque você é magra.

Pode até ser, mas eu jamais trocaria um 'gosto' por um 'desgosto'. E se alguém algum dia for gostar de mim, vai ter que me aceitar do jeito que eu sou. Magricela, míope, comilona, mas engraçada, humilde, esforçada... Poxa, nem só de qualidades físicas vivem as pessoas... ou tô errada?
Vi umas coisas na minha própria timeline que me deixaram meio indignada, aí queria desabafar.

Por um mundo com menos fotos de corpinhos sarados na academia, SDV e Troco Likes.

#chatiada com tanta coisa fútil
Tá fácio não Brasio!

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Inspira. Respira. Explica. / ção

Um dia 'eu queria' inspiração.
N'outro, só respiração. D'outro, d'outra pessoa, pode ser de um qualquer.
Um dia eu quis explicação, de tal e coisa, de coisa e tal. Não tive, não procurei.
De dia eu queria ser exceção. De noite, paixão.
Queria ter tempo pra me inspirar mais, respirar mais, inspirar alguém.
Tempo pra viajar pra outros ares, outros lugares.
Queria deitar e ver o céu se abrir na minha cabeça, de ponta-avessa.
Queria poder inventar dialetos, palavras desconexas, só do meu universo.
Que tola que sou, isto eu já faço, no sonho capacho é escravo de mim.
E querer é tão pouco, que no fundo há desgosto, nesse ímpeto banal.
O que eu quero é correr em uma estrada íngreme e tempestuosa, mas chegar ao topo e avistar o belo.
E de lá 'em cimão' gritar bem alto, seu nome, apelido, sem importar o motivo, o que importa é berrar.
Um urro tão forte, estrondoso e gigante, que de tão imenso, não cabe em meu peito.
Mas aí você vai ver e perceber, que bem do seu lado, vive um lobo valente, uma menina de fases e uma mulher que te quer.




sábado, 10 de agosto de 2013

PAI.





Amanhã é um domingo. Para alguns um domingo qualquer. Para outros um domingo especial.
Fato é que amanhã se comemora um dia que infelizmente eu só posso comemorar na memória.
Amanhã é Dia dos Pais.

Amanhã é dia de lembrar ainda mais do quanto eu tive um pai maravilhoso.
Um pai dedicado, carinhoso, preocupado, doce, calmo, gentil, amável, inteligente, simples, engraçado, sereno, humilde, INCRÍVEL.

Pra mim, o MEU pai SEMPRE vai ser o MELHOR exemplar de HOMEM que já existiu na face da Terra.
Eu sempre tenho a impressão de que meu pai não era uma pessoa 'comum'. Ele sempre teve muita luz com ele. Era um anjo. Meu anjo.


Eu não consigo mensurar o tamanho da saudade que eu sinto dele. Sempre acho [mesmo depois de 4 anos] que vou chegar em casa e ele vai voltar do trabalho com o chocolatinho que ele me trazia todas as noites, ou que vou tentar entrar no banheiro e ele vai estar tomando seu banho interminável, ou que ele vai fazer torradas pra gente tomar café... dói tanto saber que eu não posso mais abraçá-lo fisicamente...

Mas tenho a convicção de que ele está em um lugar muito lindo, ao lado de Deus, e que ele olha por nós.

Se você tem seu pai perto de você, aproveite cada momento ao lado dele.

Hoje eu não posso abraçar, beijar, declarar meu amor pelo meu pai. Pelo menos não pessoalmente.
Mas eu sei que ele sentia todo esse amor, mesmo quando estava naquela maca de hospital... momentos que prefiro não me recordar.

Todo ano eu tento escrever alguma coisa sobre o meu pai. Às vezes no dia em que ele faria aniversário, ou no Dia dos Pais, ou quando a saudade aperta muito, aí corro pra desabafar da melhor forma que eu conheço: escrevendo. Escrevendo, não com palavras, mas com o coração, com o sentimento de uma filha que a cada dia que passa sente o quão abençoada foi por ter tido a educação de pais tão íntegros.

Não é a primeira vez que posto esse vídeo por aqui, mas pra mim é uma maneira 'física' de olhar mais uma vez pro rosto do homem que eu mais amei na minha vida. E nada nunca vai mudar isso.

Que o senhor esteja descansando nos braços de Deus, meu pai. Sinta-se abraçado, amado, e desejo que aí do céu você posso receber todo meu amor e meu Feliz Dia dos Pais.

[...] ps.: só enquanto eu respirar, vou me lembrar de você. [...]

te amo. eternamente. ♥


terça-feira, 18 de junho de 2013

Pátria Amada [?] Brasil.


Como brasileira, natural do maior estado e cidade do país - São Paulo/SP, e principalmente como cidadã, não poderia deixar de registrar minha humilde opinião sobre a 'Revolução' que estamos vivenciando agora.
Tenho certeza que as manifestações em todos os estados, cidades e países que estão nos apoiando em nossas causas, serão lembradas e entrarão pra história. Isso será mote de aprendizado de nossas crianças assim como nossa geração estudava sobre a I e II Guerra Mundial, Pão e Circo, Ditadura...

Nunca estive tão orgulhosa de ter nascido no Brasil. Sério mesmo. Chorei com os vídeos, fotos, notícias, depoimentos e todo resquício de coragem, luta e determinação das pessoas que deram sua cara pra bater e foram às ruas protestar. Protestar. Não pelo velho clichê dos R$ 0,20 de aumento na passagem de ônibus e metrô, mas pelos Direitos que temos e que não são cumpridos e há tempos não são sequer discutidos pelas autoridades, com o verdadeiro respeito e importância que se deveria.

Confesso que no início disso tudo, fiquei com medo. Medo de sair às ruas, de ser atingida por bala de borracha, gás lacrimogênio, bombas de efeito moral, medo da polícia. Sim, tive medo de tudo isso, e tudo isso foi o que a POLÍCIA fez com o povo que estava nas ruas pedindo Paz, Não à ignorância... Triste, né? Lamentável, agora além de sair de casa com medo de ser assaltada, violentada, abordada, temos que nos preocupar com quem deveria fazer-nos sentir-se-nos segura.

Li inúmeros textos de gente de todo tipo. Gente simples, que escreve com simplicidade e sinceridade; gente intelectual, que escreve com palavras difíceis e rebuscadas; mas acima de tudo, toda essa gente escreve, põe sua 'voz' no mundo INDIGNADOS e ORGULHOSOS. Indignados por toda essa situação que vivemos de falta de segurança pública, saúde precária, educação fragilizada, miséria, falta de moradia e inclusão social, desigualdade social, problemas de urbanização, falta de saneamento básico pra muita gente ainda, calçadas/ruas esburacadas, transporte público em situação caótica, desemprego e muito mais.
Orgulhosos, por finalmente o país ter acordado e colocado em prática o que deveria ter sido feito há muito tempo: se manifestar, gritar, falar, gravar vídeos, postar, compartilhar e mais do isso, acreditar que se cada um fizer sua parte e se juntar, ainda temos chances de mudar nem que for um pouquinho toda essa situação.

Um assunto que tem gerado uma discussão enorme é a verba utilizada para a construção dos estádios para a Copa. Tenho certeza de que ninguém gostaria que o Brasil fosse esse palco de falcatruas e corrupção, e que teríamos o maior prazer em sediar esse evento tão grandioso em nosso país se não fosse pela revolta de todas essas coisas ruins que presenciamos diariamente e que o governo não se mobiliza para nenhuma melhora. Mas já que vai acontecer, pelo visto, eu ainda torço para que no final as duas coisas deem certo. Não sou a favor dos gastos e investimentos exacerbados que estão girando em torno disso, mas se for pra acontecer, que os responsáveis por todo esse mal que passamos hoje reajam de forma que as coisas possam melhorar, e para que pelo menos não tenhamos mais vergonha ainda de ser a sede de uma Copa do Mundo, em que grande parte da população do país, não tem o que comer, não tem sequer a oportunidade de viver com dignidade - dignidade no sentido de falta de moradia, educação, itens básicos de sobrevivência de um cidadão, e não de caráter, que fique claro.

É óbvio que tem muita coisa pra mudar e que nada acontece do dia pra noite, afinal tivemos guerras que duraram anos, revoluções truculentas, Nazismo, Anarquismo, Fascismo, Niilismo e mais um monte de outros movimentos históricos, que no final tiveram um desfecho pra que hoje pudéssemos viver em uma democracia, mas nenhum foi fácil e rápido.

Se eu e você pensarmos em nós como 'uma pessoa', realmente nada acontece; agora se todos se unirem com um só propósito a nossa voz ganha força, mídia, visibilidade internacional, admiradores e o mais importante, seguidores, que juntos conseguem expor ao mundo toda insatisfação. É isso que tá acontecendo, e quer saber? É uma das coisas mais lindas que eu já vi na vida.
Você percebe que agora fazemos parte de uma história dentro do país e do mundo? Que nossa geração saiu do conforto dos seus lares, desviou seu trajeto de casa, saiu da internet e foi às ruas? Você percebe a importância e a força disso tudo?

Eu quero ler esse meu post quando eu for bem velhinha, e contar como foi bonito de se ver a união e mobilização pacífica de todo mundo que teve a coragem de sair e protestar.

Se não der resultado, já valeu só de ter existido esses atos. Valeu por saber que a minha geração não é alienada e conformada, e que diante de todo mal que a política nacional nos traz, as pessoas não tiveram medo de se expressar. Porque apesar dos pesares, - e de teoricamente sermos um país democrático e de hoje não precisarmos queimar sutiã ou sermos censurados por expressões artísticas -, podemos falar, mas melhor do que isso, estamos FAZENDO.

#vemprarua
#ogiganteacordou

[...] VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE A LUTA [...]

sábado, 8 de junho de 2013

Mãe de cachorro.

Ser mãe de um cachorro é uma dádiva tão grande quanto ter um bebê gerado no ventre.

Ser mãe de cachorro, é ser escolhido pra receber amor por pelo menos uns 10, 15 anos, e lembrar desse amor, pro resto da vida, guardando só coisas boas, lembranças divertidas e lambidinhas molhadas no melhor estilo 'te amo, meu dono'!

Ser mãe de cachorro é olhar pro seu 'filho' e achá-lo a coisa mais linda desse mundo, mesmo que aos olhos de outras pessoas, ele não seja tão belo assim.

Ser mãe de cachorro é ter uma recaída, e deixá-lo comer uma besteirinha de vez em quando. Quem nunca se deixou levar por um olhar pidão que atire a primeira pedra! - a minha além de olhar, tbm pede com a patinha (nhoin *-*).

Ser mãe de cachorro, é não se importar de ficar com cãibra por ter que ficar horas com os braços/pernas ou qualquer outro membro torto, porque o amiguinho está em cima, só pra ele se sentir confortável.

Ser mãe de cachorro é morrer de pena e dor no coração, ao ter que colocá-lo pra dormir na casinha dele, mesmo sabendo que lá é quentinho, limpinho e tem tudo o que ele precisa. O fato de deixá-lo dormir 'sozinho' causa uma estranha sensação de que você não está cumprindo seu papel de protetor - mas isso é no psicológico, claro.

Ser mãe de cachorro é saber que mesmo que você esteja mal-humorado, triste ou nervoso, ele sempre estará disposto a te fazer sorrir, seja com uma patinha amiga, ou aquele olhar que só os cachorros sabem fazer...

Ser mãe de cachorro é entender as particularidades de cada um da espécie, porque tem coisas que não são legais e toda ação tem sua reação, portanto, se provocou, Avançou! É assim com 'gente', porque seria diferente com eles? Afinal, animal por animal, somos todos.

Ser mãe de cachorro é saber que a educação dele, parte da sua. Se todo mundo for legal, não tem motivo pra ele ser do mal, não é mesmo?
Mas mesmo partindo deste pressuposto, os cães são mais evoluídos do que nós. Experimente dar uma bronca em um cãozinho, mas em seguida, afagá-lo. Pronto, ele te perdoou. Se o seu sentimento for sincero, ele vai entender, tenha certeza disso.

Ser mãe de cachorro é chegar em casa e ver sua cama, mesa, cadeiras, sofá, meias, roupas, sapatos e afins, comidos, ficar emputecida em um primeiro momento, mas depois rir. Afinal, rir sempre é o melhor remédio e faz bem pro coração [essa última tese eu não sei se é verdadeira e tal, mas pra mim faz algum sentido].

Ser mãe de cachorro é chorar quando vai levá-lo pra tomar vacina, com medo de que a injeção doa muito.

Ser mãe de cachorro é cuidar, se dedicar, dar atenção e acima de tudo MUITO amor, carinho e RESPEITO pro bichinho.

Ele sente dor, ele sente a perda, ele sente seu humor e principalmente seu magnetismo com ele.

À pessoas que têm coragem de cometer maldades contra animais, desejo - além de justiça -, que um dia possam ter a virtude de enxergar essa barbárie como ela realmente é, e que em algum lugar da alma [se é que existe alma em um ser capaz de coisas como essas], possa encontrar paz dentro de si e se redimir de alguma forma do mal causado à tantos inocentes.

Tenho muito orgulho de ser uma mãe de cachorro.

A mãe da Fridinha. Minha vira-latinha, que eu amo de paixão, que eu choro só de imaginar de não tê-la perto de mim.

Hoje senti uma coisa muito especial, eu e minha mãe, na verdade.
Fridinha foi tomar banho no Pet Shop, e estava demorando pra chegar. Ficamos tão desesperadas, a ponto de pensar coisas horríveis. São nesses momentos que percebemos que o amor entre um animal e um ser humano, transcende qualquer barreira, e é tão 'normal' quanto o amor entre nós, pessoas.

Minha filha pode não ter sido gerada por mim, nem ser a filha 'convencional' que teoricamente as pessoas poderiam imaginar, mas é minha, foi escolhida por mim, tem o nome que eu decidi e é ela quem faz dos meus dias os mais felizes desde o momento em que apareceu na minha vida.

Frida, a mamãe te ama, muito! Aliás, 'as mamães', porque minha mãe também é uma mãezona pra minha filha. rs

Ser mãe de cachorro é saber que a VIDA é a coisa mais linda e sublime do mundo, seja ela um cãozinho, um filho gerado dentro de você, uma formiga, uma borboleta, não importa! O importante é cuidar para que as Vidas que você ama, independente de quais forem, sejam felizes e sintam-se amadas e protegidas.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Crítica: Somos tão jovens

Cena do filme "Somos tão jovens" -  Renato Russo interpretado por Thiago Mendonça (microfone) e Aninha, interpretada pela atriz Laila Zaid (à dir.)



Como boa fã de música boa que sou, estava super curiosa pra conferir a história do Renato Russo nas telonas.

Confesso que apesar de adorar as letras e melodias de todas as músicas da Legião, não manjava muito sobre a história detalhadamente. Sabia do Aborto Elétrico, e que o Renato Russo era um doidão, mas não tinha muito mais informações do que isso.

Cheguei no cinema super cheia de expectativas, esperando ouvir uma coletânea, e no quesito 'trilha sonora' tinha certeza de que iria ser lindo e perfeito.

Gostei de todas as músicas que entraram no repertório do filme, muito justo. Apesar de ter faltado Pais & Filhos [snif].

Mas ok. Não dava pra colocar as 248321312415[...] músicas dentro de 2hrs de filme que contava ainda com um roteiro, óbvio. É um filme, não um show. 

Como todo filme nacional, tem aquele ar meio dramalhão e tal, mas em geral achei bem bacana.

O longa peca em algumas cenas com atuações travadas e meio imaturas, mas desenrola bem.

Entretanto, adorei a película e filtros usados nas filmagens e edição. Remete tanto ao passado, aos anos 80, aquela áurea rebelde, onde a juventude era tão expressiva e revolucionária... ai ai.

Cheguei a conclusão de que realmente o Renato Russo foi o doidão que eu sempre achei que ele havia sido, Porém, um doidão inteligente, culto, e com um puta dum talento. 

É assim que acontece minha gente. Ou você nasce, ou você não nasce pra fazer determinada coisa.

Legião Urbana é, SEM DÚVIDA, uma das maiores bandas nacionais que já existiu em todos os tempos.

E sempre será.

Que venha "Faroeste Cabloco" agora :)

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Auto-análise introspectiva. Muitas.

Existem várias dentro de mim.
Porque falar que somos uma só pessoa é muito chato. 
Isso não é bipolaridade, muito menos falta de personalidade, 
É só uma maneira de dizer que não sou a mesma de ontem, e nem serei como amanhã.
Porque cada dia é um dia diferente, e consequentemente, sou uma pessoa por vez.
Uma atitude por dia. Uma risada, um choro, uma dor, uma alegria... cada uma vivida uma vez, por vez. 
Por isso não acho certo dizermos que somos 'uma'. 

Tem vezes que a Alessandra que escuta a mesma música um milhão de vezes até decorar e enjoar, aparece frequentemente. Mas ainda assim, ela é uma pessoa por vez. 
Tem a Alessandra que cozinha o pó do sachê junto com o miojo, e adora.
Tem a Alessandra que sente vontade de comer uma coisa a cada dia.
Tem a que chora com novela, desenho, filme, seriado, vídeos no YouTube e comercial de margarina.
Tem a que se sente em um seriado cada vez que escuta determinadas músicas.
Tem a complexada, mas tem a que se ama do jeito que é.
Tem a esquisita, mas tem a normalzinha também.
Tem a que acorda de mau humor todo dia.
Tem a que acorda de bom humor aos finais de semana.
Tem a mina do Rap.
Tem a da MPB.
Tem a do Rock, do Samba, do Jazz, do Blues, do Indie, do Reggae, do Ska.
Tem a aspirante à fotógrafa.
Tem a justa.
Tem a que inventa dialetos que até os amigos começam a falar. Djarvous!
Tem a que sonha em fechar o braço com tatuagens, sem ser deserdada pela mãe.
Tem a que já ficou viciada em Song Pop, mas agora não se imagina sem Candy Crush.
Tem a que grita quando vê britadeiras na rua.
Tem a corajosa, mas tem a cagona.
Tem a que não tem explicação.
Tem a que nunca soube.
Tem a que comete[u] gafes.
Tem a que tentou consertar consertou sem sucesso.
Tem mais outras tantas.

Tenho, sou. Muitas dentro de uma.
Entretanto, 
Cada parte de mim é inteira pela metade.
Nunca completamente cheia, nem vazia, apenas na medida certa.
A dose certa da loucura. Da alegria. Da ousadia. Da tristeza. Da plenitude. Do amor e da dor. 

Boa sorte pra você que vai me ver. Não posso te afirmar quem serei no dia em que eu falar com você. 

Mas garanto que vou agir como você merecer.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Da série: Marcas.


Há quase um ano atrás escrevi um texto sobre árvores - aqui
Mas antes disso, já tinha a vontade de tatuar algo que tivesse relação com a natureza. 
Esse ano decidi, e fiz. E aí está o resultado da minha 'filhinha nova'.


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Arruaça

E a menina da Mangueira, lá do alto, faceira,
Chegou bem marota, engraçada e volátil.
Intensa, fulgaz, furacão, bem precisa,
Inquieta, mandona, chorosa e distraída.

E o malandro da Vila também chegou nessa,
Veio direto do barraco, pra se divertir.
Trabalhou no visual, se produziu como nunca,
De casaco, sapato, panamá e desceu a rua.

E a bandeira da cidade, em ondas no céu,
Cobria uma parte das nuvens branquinhas.
Branquinhas uma ova, isso é poluição,
Mas não se pode brigar com a sua visão.

E o samba, o soul, o black, o rap, a MPB, a bossa nova, as poesias e prosas,
Se tornaram únicas.
O malandro e a menina, arruaceiros que só,
Dançaram na varanda e na mesa de bilhar.

E depois de muito tempo, decidiram se apresentar,
Meu nome é Dalila, prazer em te encontrar.
Meu nome é Josué, o prazer é todo meu.

E desceram a ladeira, a menina da Mangueira e o malandro da Vila.

Crítica: As vantagens de ser invisível (livro)

Olá, queridinhos e queridinhas.

Feliz Ano Novo - atrasado, mas o que vale [sempre] é a intenção, não? \o/

Como todo início de post - quando faz décadas que vc não posta: 'Nossa, quanto tempo que eu não dou o ar da graça por aqui'...

Estava com saudades de escrever no meu filhotinho, mas a falta de tempo - e de inspiração, confesso -, não me deixou outra alternativa. :(

Bom, pra matar quem estava me matando, hoje vou falar sobre um livro 'so cute' que eu li, que em português se chama 'As vantagens de ser invisível' (o nome original, em inglês, é The perks of being a wallflower).

No ano passado li muita coisa diferente uma da outra, autores com estilos distintos e histórias completamente fora de um padrão. Gosto de conhecer coisas novas e de ter opinião sobre algo que as pessoas dizem que é 'bom' ou 'ruim'.

Sem vergonha de dizer: li a trilogia dos 50 tons - e gostei, li Kerouac, Burroughs, Jane Austen, Nick Hornby, George Orwell, Bukowski (...), e não consegui escrever sobre nada por aqui, mas prometo que esse ano vou tentar me dedicar mais ao blog.

Antes de qualquer coisa, comprei esse livro depois que minha amiga Bia me disse que tinha assistido o filme, e que era lindo. Aí fiquei curiosa e quis ler, antes de ver qualquer coisa, e sim, 'As vantagens...'  é um livro para pré-adolescentes/adolescentes, e eu achei incrível, cativante, diferente de tudo o que eu tive a oportunidade de ler nessa época  (que já faz um tempinho, abafa), e é totalmente pertinente à esse universo, cuja história é recheada de acontecimentos típicos de adolescentes, dramático, doce, rebelde e é o (re) descobrimento de um milhão de sensações, sentimentos e intensidades que a vida põe em nosso caminho.

PS.: O filme baseado neste livro esteve em cartaz no ano passado, mas ficou pouco tempo em circuito comercial, e eu acabei perdendo a chance de assistir. Mas como, quase sempre, o livro é melhor do que o filme, por enquanto vou seguir crente, firme e forte nessa. 

Voltando ao livro... a história é basicamente vivida por 3 personagens principais, mas nada que ofusque os coadjuvantes. Vou tentar resumir um pouquinho:

Charlie: É o personagem principal da história, tímido, sensível, adora ler e acabou de passar por uma situação extremamente desconfortável: o suicídio de um grande amigo, e a morte de sua querida tia, além disso, ele tem traumas de infância que acaba entendendo apenas na adolescência. Entra em um colégio onde se sente solitário, mas acaba encontrando em Sam e Patrick refúgio, diversão e ombro amigo para todas as horas, além de muitas experiências incluindo sexo, drogas e rock'n'roll.

Sam: É a garota dos sonhos da Charlie, porém, como é mais velha, ela tenta anular essa hipótese da cabeça dele. Bonita, inteligente, divertida, parece ser muito auto-confiante, é irmã de Patrick.

Patrick: Homessexual, irmão de Sam e torna-se o melhor amigo de Charlie.

O livro todo tem um ar meio indie. Ele é todo escrito em forma de cartas, ou seja, a narrativa é sempre Charlie escrevendo cartas a alguém que ninguém sabe ao certo quem é.

Ele vive uma porção de novas experiências que lhe proporcionam sensações únicas e extasiantes; vai desconbrindo ao longo da trama, junto ao seu professor e amigo, que tem um enorme talento com a escrita, entretanto, vive alguns momentos de lembranças angustiantes, introspectivas e passa por situações em que a insegurança o consome.

No filme, os atores que interpretam os personagens acima, são: Logan Lerman (Charlie), Emma Watson (Sam) e Ezra Miller (Patrick) e para quem ainda não assistiu mas já viu o trailer, dá pra imaginar cada um deles direitinho na cabeça em cada cena descrita.

Não quero falar muito sobre a história pra não perder a graça para quem tiver se interessado em ler e/ou assistir o livro/filme.

Pelas críticas que tenho lido o filme foi muito elogiado, apesar do baixo orçamento e de uma divulgação não tão expressiva para a massa aqui no Brasil. Eu estou louca pra conferir e tirar minhas próprias conclusões. Disseram que a trilha sonora é ótima - e se tiver um terço das bandas e músicas que são citadas no livro, já está ótimo. *-*

Enquanto não vejo, fica aí a dica de uma leitura que foi muito prazerosa pra mim e que recomendo com muito apreço.

Espero que gostem.

:D