Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. (C.L.)


Fuce.

domingo, 13 de março de 2011

Alessandra por Alessandra

Estou sufocada, submersa em um mar de pensamentos e inquietações que me perseguem durante todos os instantes que me deixo tomar por esses sentimentos arrebatadores de amargura e tristeza. 

Não, não sou uma depressiva, louca e desvairada que só sabe indagar e pronunciar mal feitos, mas ultimamente ando um tanto quanto taxativa e impiedosa comigo mesma. 

Não quero
Não posso
Não vou 

Eu sempre imponho esses 'nãos' de maneira positiva, mas nem sempre dá tão certo como eu gostaria. 

Às vezes penso que O PROBLEMA sou eu.

Eu já deveria ter passado dessa fase há pelo menos uns 5 anos, se analisar que a puberdade termina por volta dos 17/18 anos de idade.

É um sentimento de inferioridade e não por outras pessoas, mas é como se eu pudesse ser melhor do que eu sou, como se tudo pudesse ser melhor do que é, é IMPOTÊNCIA. 

Eu sei que é um sentimento esquisito, de competição talvez, mas por ora, acho que tenho que provar para mim que posso ser boa o bastante para me orgulhar do que faço. 

Espero um dia poder ser orgulhosa de mim em uma porcentagem que considero coerente e que alguém também possa sentir o mesmo por mim. 

Compartilhar, completar, somar com mais alguém.
Quem sabe um dia, próximo, distante, sei lá, nem sei se realmente vai existir alguém assim mesmo, mas prefiro acreditar que sim.

Eu, por eu mesma. 

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