Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. (C.L.)


Fuce.

domingo, 24 de abril de 2011

Documentário Exit through the gift shop - de Banksy


Essa semana fui na Matilha Cultural assistir o documentário "Exit through the gift shop" que traduzindo fica mais ou menos "Saída pela loja de presentes", meio sem nexo o nome, mas a história é so cool!

Não se sabe se a veracidade da trama pode  realmente ser levada a sério (meio pleonasmo isso, mas enfim...), visto que desde o início não é provada a existência de "Banksy", o 'suposto' diretor do filme e grande artista de rua que com suas intervenções malucas e fascinantes torna-se conhecido e admirado pelos amantes da street art.

É basicamente o retrato de como esses artistas 'sofrem' preconceito e dificuldades para expor suas obras, seus desenhos, enfim, mostra perseguições e até um fato intrigante ocorrido na Disneylândia, mas como disse lá no começo, não se sabe até que ponto isso tudo é verdade.
Em alguns momentos você acredita piamente que tudo aquilo aconteceu mesmo, em algumas outras situações, não, é completamente insano isso.

A introdução é feita com um cara chamado Thierry Guetta que anda com uma câmera pra lá e pra cá filmando tudo e qualquer coisa que vê pela frente e decide que vai começar a acompanhar a vida de alguns caras que fazem arte, a começar pelo seu primo Space Invader, depois conhece Shepard Fairey, mas seu objetivo é chegar ao Banksy, que em um belo dia improvável torna-se seu amigo e parceiro.

A realidade perfeita para o videomaker, que no final das contas acaba ele próprio se tornando um artista sem nem sequer ter tido uma trajetória para isso, assim, 'do nada' organiza uma MEGA exposição e não é mais Thierry Guetta e sim Mr. Brain Wash, quebra a perna, e reúne mais de 4.000 espectadores de suas obras ácidas e no mínimo resultado de cutucões à política, capitalismo e o culto idolatrado que a sociedade faz perante a alguns nomes públicos.

E tudo isso é tratado como uma sátira, comédia mesmo, claro que de um humor inteligente e sagaz, não daqueles de deixar com dor na mandíbula, mas aquele de fazer pôr a mão no queixo, manja?

Eu particularmente adoro documentário, se for verdade UAU! Se não for, UAU também, afinal, a produção final ficou sensacional, underground + profissa.

Adorei tudo e recomendo!

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