Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. (C.L.)


Fuce.

sábado, 18 de junho de 2011

Midnight in Paris (por @alehcaires)

Sexta-feira a noite, um dia que deu (quase) tudo errado, Aline me liga: "Alêh, vamos fazer alguma coisa?".
Taí! Bora! Um cineminha NUNCA tem erro!
Coincidentemente hoje pela manhã vi um trailler de um longa do Woody Allen (*---*) e CLARO que na hora já me veio à cabeça: "Necessito assistir esse filme".

Não sou perita em críticas, e sou suspeita para falar desse diretor o qual eu tanto admiro as composições e sacadas sarcásticas geniais, mas amei o enredo, tudo! So cute! Resumo de tudo. O humor do Woody Allen é fascinante mesmo.

Pra quem não conhece vale a pena pesquisar sobre ele e ver alguns dos filmes para entender a sutileza e ao mesmo tempo alvidez da veia cômica. Aqui tem uma listinha pra quem se interessar!

A história é muito pitoresca, trata-se de um roteirista de Hollywood - Gil - que sonha em escrever um livro, um romance sobre um carinha que trabalha em um 'brechó' ou loja de antiguidades (eles utilizam outro termo 'nostalgic shop', algo assim).
Está noivo de uma mulher muito bonita - Inez - porém, os dois não parecem se entender muito bem na relação homem e mulher. Estão em férias na linda Paris e Gil se encanta, diz que precisam morar naquele lugar e que a inspiração para o texto de seu livro ali está. Sua futura esposa o acha insano e desvairado.

As partes mais engraçadinhas ficam por conta de um velho amigo da noiva que é daqueles metidos à intelectuais sabe-tudo e que tenta em todas as oportunidades que têm, impressionar a moça de alguma forma. Sabe sobre vinho, sobre arte, sobre dança, praticamente uma enciclopédia da cultura (ahan). Nesse filme eu achei até que o Woody Allen usou em alguns momentos cenas realmente cômicas, com o riso premeditado - como é de praxe!
Mas voltando à história... Gil 'viaja' (literalmente) para séculos passados todos os dias à meia-noite, onde se encontra com artistas como Picasso, Dalí, Matisse, Gauguin, Fiztgerald, Hemingway, entre outros diversos.

Voltando a vida real, ele começa a pesquisar mais sobre os artistas que teve a oportunidade de ver e por acaso conhece uma jovem que trabalha em uma loja de artigos raros, eu chamaria de "Praça Benedito Calixto" só que muito mais requintada né meu bem. Ela estranhamente tem gostos peculiares e como os de Gil.
Nada de filme com efeitos especiais ou galãs, peitos e bundas, é uma comédia explícita em certos momentos e implícitas em outros, sonhador, fantasioso, até a crítica 'contra' os EUA sobre como certos artistas não tinham seu devido reconhecimento na época em que viviam, é delicada.

Vale ressaltar que o roteiro traz uma indagação que nunca sai de moda: as épocas passadas são sempre melhores no ponto de vista de quem vivencia o presente. Fato é que, todos em certo momento da vida já devem ter dito algo do gênero.

"Paris com chuva fica mais linda!"

Super recomendo. Fica a dica!

3 comentários:

  1. vou da uma olhada nesse ai. assim q tiver um tempo acho q ja vi alguma coisa desse cara...

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  2. o melhor do filme é:

    "I SEE 'RINOCERONTS'"

    muito bom, Dalí é sensacional!

    ass. g0rdão

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  3. Formis, procure sim, vc vai curtir!
    Realmente Gordão!Sem sombra de dúvidas: SENSACIONAL rs

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