Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. (C.L.)


Fuce.

domingo, 24 de abril de 2011

A Rede Social - por @alehcaires

Na era digital em que vivemos é quase improvável que alguém não faça parte de uma 'rede social'.
Aí vem aquela curiosidade: "Quem inventou as redes sociais?".

Tá, pode ser que você nunca tenha tido essa curiosidade, mas eu já tive várias vezes.
O fato é que são tantas informações disseminadas na rede como um todo que fica difícil de saber o que foi inventado, ou plagiado, ou melhorado, enfim, é um leque de opções daqueles de confundir a cabeça!
Pois bem, retomando o foco, o filme "A Rede Social" que foi lançado há um tempinho, tem um roteiro brilhante, sem muita firula, nem efeitos especiais, tudo bem simples.

A história, como todos sabem é baseada em fatos reais, ou a reprodução fiel dos fatos reais (ou quase fiel, li em alguns lugares que o filme tem um "Q" de ficção).
Achei o pensamento do Mark, criador do "Facebook", muito publicitário, digno! (risos)

Traduzindo para o português claro, a resenha do filme é: "Vou criar uma rede em que todos poderão se conhecer, saber os locais que os outros frequentam através de fotos, aplicativos, status e assim por diante. Farei o que as pessoas querem!".
Tudo isso dito pelo Mark, ou melhor, pelo ator Jesse Eisenberg (suspiros, muitos suspiros...). 
Ah gente, fala sério, esse cara tem que seguir carreira de proramador+publicitário!
Adoro puxar sardinha para a minha (quase) futura profissão, eu sei...

Enfim, tenho que admitir que esse Mark mandou muito bem!
O filme foi dirigido por David Finger e os diálogos do filme só ressaltam o que já disse: a proposta é criar uma ferramenta que se torne uma necessidade social para um grupo de pessoas e que elas sintam que precisam daquilo para serem aceitas, ou serem descoladas, ou até mesmo (re)conhecidas!

A quantidade de usuários inscritos no "face" (apelido carinhoso) são de um parâmetro absurdo e posso considerar-me parte dessa história, afinal, entro catolicamente todos os dias na minha página para conferir se tem algum recado, 'curtição' ...

Minhas conclusões geradas a partir do filme são que, o que as pessoas querem nem sempre é o que precisam, mas se isso as fizerem sentir-se bem e interadas, o que elas querem torna-se essencial e consequentemente elas irão precisar desse item e/ou artifício - que seja - para viverem melhor.

A famosa Falsa Necessidade, entitulo assim, com letras maiúsculas, porque ela é assim, um sujeito concreto, ao menos ao meu ver.

Um brinde às redes sociais, que viciam e são lícitas.

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