Não sou muito boa para iniciar textos, sempre acho que começo sem linearidade.
Português claro: "sem pé nem cabeça".
Também não consigo ser tão bem-humorada em minhas reflexões. Engraçado...
Não sei se tenho algum dom realmente notável, só sei que tenho entuasiasmo para praticar certas atividades, prazer mesmo. Mas são poucas as coisas que faço que me sinto inteiramente realizada.
Às vezes me questiono sobre reconhecimento, de onde ele vem, como adquirimos tal proeza, será que acontece porque premeditamos inconscientemente? Ou será que somos forçados involuntariamente a seguirmos regras e padrões impostos e a partir disso nos tornamos "ótimos" profissionais?
Mas também penso: será que o nosso trabalho é indubitavalmente tão árduo o quanto expressamos aos alheios e a nós mesmos?
Será que o princípio de nossos desejos são imaculados, são secretos, são escancarados?
Aliás, os nossos desejos, são desejos ou imposições? Rótulos, como uma latinha comprada no supermercado. Etiqueta. Julga-se alguém até pela etiqueta!
E o trabalho novamente... por que se trabalha tanto? Para comprar, para gastar, para acumular dívidas infindáveis, para se perder em meio a nomes, números...
Meus pensamentos são assim, para alguns sem introdução, com um certo desenvolvimento e o final, ah o final não existe!
Isso tudo não quer dizer que eu seja uma extinta que vive totalmente pela natureza, paz e amor, afinal, quem não gosta de status, seja ele o mínimo que for? Quem não se sente bem em um meio social onde todos lhe reconhecem por suas "roupas lindas" - e caras!, seu "celular ultra-mega-master-blaster-power moderno"?, sua casa high-tech total?
Ok, eu não tenho nada disso, mas gostaria. Ou você não? Hipocrisia em outro lugar, por favor.
Só me resta continuar a pensar com coerência e apesar dos pesares não me deixar levar pelo "capitalismo selvagem". (ÔôÔô...)
Alessandra Caires
Uma mente em constante inconstância
Nenhum comentário:
Postar um comentário