Um dia resolvi que seria diferente. E a partir daí, eu fui mesmo.
Algumas pessoas entendem isso como uma capa protetora, uma espécie de maneira de se camuflar, ideia de psicólogo.
Eu, particularmente, entendo “ser diferente” uma forma de se libertar, liberar seus pensamentos e vontades através de atos, vestes, gostos, enfim, versatilidade e inovação.
Eu sou um ser vivo, minhas noções básicas de sobrevivência me obrigam a navegar dentro de um mundo comum, mas nem por isso sou um parasita dominado e alienado pela massificação de informações fúteis e desnecessárias que são veiculadas por ai em meios distintos.
Eu sou estranha. Eu gosto de comer pão com manteiga e açúcar, uso um óculos de grau maior do que os meus olhos, tenho dreads no cabelo, pinto as unhas com cores vibrantes, uso sapatos que ninguém que eu conheço usaria, tenho gostos peculiares... Auto-indagação: Por que?
Eu não sei, não tenho explicação para a formação de minha personalidade.
Só sei que me transformei.
Quando se descobre as suas verdadeiras afinidades é muito mais simples criar o seu personagem real dentro desta historinha que é a nossa vida. A Vida dentro da Vida. Percursos.
O meu jeito de ser, minha maneira de pensar a vida causa estranheza em algumas pessoas.
Minha mãe vive dizendo que eu nem pareço que sai de dentro dela.
“ – Lá vem você com esse cabelo, esse óculos, essas roupas esquisitas né Alessandra.”
Rs.
Eu me divirto com as reações e fico curiosa para saber o que se passa na mente de cada um.
Mas essa já é uma outras história, subliminar.
Alessandra Caires
Uma mente em constante inconstância.
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