Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. (C.L.)


Fuce.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Inspira. Respira. Explica. / ção

Um dia 'eu queria' inspiração.
N'outro, só respiração. D'outro, d'outra pessoa, pode ser de um qualquer.
Um dia eu quis explicação, de tal e coisa, de coisa e tal. Não tive, não procurei.
De dia eu queria ser exceção. De noite, paixão.
Queria ter tempo pra me inspirar mais, respirar mais, inspirar alguém.
Tempo pra viajar pra outros ares, outros lugares.
Queria deitar e ver o céu se abrir na minha cabeça, de ponta-avessa.
Queria poder inventar dialetos, palavras desconexas, só do meu universo.
Que tola que sou, isto eu já faço, no sonho capacho é escravo de mim.
E querer é tão pouco, que no fundo há desgosto, nesse ímpeto banal.
O que eu quero é correr em uma estrada íngreme e tempestuosa, mas chegar ao topo e avistar o belo.
E de lá 'em cimão' gritar bem alto, seu nome, apelido, sem importar o motivo, o que importa é berrar.
Um urro tão forte, estrondoso e gigante, que de tão imenso, não cabe em meu peito.
Mas aí você vai ver e perceber, que bem do seu lado, vive um lobo valente, uma menina de fases e uma mulher que te quer.




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