Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. (C.L.)


Fuce.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Dead. Live. Dad.

Já passa da meia-noite.
Chegou o quatro de janeiro de mais um ano. Desta vez, 2014.
Mais um quatro de janeiro solitário pra mim. Sem sentido, só sentimento.
A festa de aniversário e o bolo de nozes ou chocolate, não poderão ser comprados.
A velinha de 78 anos não vai ser apagada.
Mas sei que lá na nova casa do meu anjo, tá acontecendo a maior de todas as comemorações.
O Céu está em festa, porque tem a honra de ter uma das pessoas mais ilustres e especiais deste mundo: MEU PAI.
A falta que ele me faz é infinita, incomensurável e dói.
Há 5 anos eu não comemoro mais o quatro de janeiro de todos os anos.
Há 5 anos eu só consigo pensar em como seria se ele estivesse aqui.
Mas há 5 anos eu sei que o sofrimento acabou, e que agora não tem mais dor, não tem mais máquinas controlando sua respiração, não tem mais quimeoterapia, não tem mais.
Dizem que a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional.
Mas pra um coração de filha, a dor e o sofrimento andam juntos.
O que fica é um consolo, de que o que tinha que ter acontecido, aconteceu.
Hoje é mais um 4 de janeiro em que vou lembrar dele, vou chorar por não poder abraçá-lo e dizer o quanto eu o amo.
Mas eu sei que minhas lágrimas vão evaporar e subir até a nova morada dele, e ele as receberá como prova do meu amor e do meu: "PARABÉNS, PAI"!

Eu te amo, pra sempre, e sempre. E isso NUNCA vai mudar.

Miss you, dad.

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