Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. (C.L.)


Fuce.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Um dia chega. Chega um dia.

Hoje foi um bom dia, alguns dos meus últimos dias foram bons, bons dias vivi nesses últimos dias.

Se minha professora do colegial visse essa frase com certeza me trucidaria pela repetição constante (e pleonasmo – repetição é constante menina!) de palavras, felizmente já não estou mais no colegial, há alguns quase cinco anos.

Impressionante como o tempo passa depressa, como ele voa, ou “avoa” como diria minha vózinha (que saudade da minha vózinha por falar nisso).

Tenho que admitir que a vida não tem me castigado o tanto que eu acreditava que ela me puniria, nem sei exatamente o motivo de algum ‘acerto de contas’, mas sabe aquela sensação de que alguma coisa está errada? Será que só eu sinto isso?
Sei lá, é estranho, parece que eu sempre faço alguma coisa que faz com que eu me sinta um ser humano pior, independente do que for.
Acho que a cultura que crescemos dentro de casa nos influencia a imaginar situações inexistentes, ou culpa com fundamentos irrelevantes.
But, I don’t care (?)
Sim, eu me importo.
But, OK!
É como eu sempre digo, nunca sei como meus momentos de inspiração vão terminar, escrevo o que ‘dá na telha’ sem me preocupar se alguém realmente irá perder – ou não – o seu tempo lendo essas ‘baboseiras’ que saem da minha cabeça.
Now, I don’t care.
Sim, eu me importo. Me importo apenas como vou organizar minhas ideias, minha imaginação é acelarada demais e eu não consigo transcender tudo o que anelo ter.
Mas OK, já me acostumei. Meu cérebro é temperamental, prefiro obedecê-lo, sem ele não consigo trabalhar meus pensamentos, sou submissa e dominada por ele.

Odeio essa gente que acha que sabe meia dúzia de expressões inglesas e ‘enfeitam’ seus perfis com frases prontas.

(Quem sou eu para falar isso? Nem inglês eu sei!)

I don’t care. Gosto de contrariar mesmo. Contradizer (?). Isso eu não gosto muito, mas às vezes é necessário, sometimes.

Mas como eu ia dizendo, tive alguns dias bons, realmente bons.
Todavia estou me sentindo sozinha, coagida, recolhida em um submerso instantâneo, monótono, impaciente, inquieto, intrigante, entretanto, isso está me fazendo bem, é sagaz, voraz, intruso, porém, educado. I believe.
É uma crítica para eu mesma, para refletir, para analisar.
Ficar sozinha –  não no sentido de um companheiro – mas tratando-se de liberdade, experiência, amadurecimento e aprendizado.
Ficar sozinha tem tanta definição, que eu poderia passar horas relatando, enumerando e comparando as esquisitices que eu tenho em mente.
Um dia chega, chega um dia.

Coisas começam a dar errado e aí você pensa: ‘Tudo acontecendo e eu estou sozinha’, isso pode servir como uma lição de que só você é quem pode se salvar, se resgatar, se levantar, se reerguer, se amar, se arrumar, se valorizar, se entender ( ou ao menos tentar – I try...), se captar, se entregar para os braços da vida, que são enormes, gigantescos mesmo.

Pode ser que esses braços não sejam os mais aconchegantes e confortáveis, não assim de primeira. Demora um pouco até encontrar o braço certeiro, aquele que vai lhe acolher e fazer com que TODOS os seus dias sejam melhores e especiais e intensos e inesquecíveis e ai meu bem, ai você vai saber que chegou a sua hora.

Como diria Fernando Sabino
"No fim tudo dá certo, e se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim."

Prefiro acreditar que o ‘meu fim’ está próximo, quero que dê certo logo...

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