Uma ânsia profunda e agoniante me acomete por horas a fio.
Sinto minha garganta travada e sufocada, por ora. Entretanto, respiro com facilidade.
Controvérsias e contradições como estas, acontecem comigo com uma naturalidade e frequência assustadoras.
Mas não me deixo levar por paranóias infundadas.
Prefiro acreditar que certas coisas precisam acontecer, mesmo não tendo lógica ou explicação.
Minúcia. Foco. Concentração e Cautela.
Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. (C.L.)
Fuce.
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
domingo, 5 de agosto de 2012
À gosto. Janeiro.
Era janeiro, dia vinte e pouco.
Não chovia, mas ventava muito, um vento que soprava tão forte que parecia o fim dos tempos.
Timidamente, me retirei do recinto. Não havia nada que pudesse me prender naquele momento, naquele lugar.
Engano.
A oportunidade estava ali, logo à frente, mas ignorei e me despedi do que poderia ser minha felicidade.
Momentaneamente, passou uma vontadezinha de ficar e gritar um 'foda-se a hora', mas não o fiz.
Talvez por medo, insegurança, ou só porque não fiz mesmo. Sem maiores explicações.
E mais uma vez, me esquivei.
Na realidade, a verdade nua e crua mesmo, é que pensei que poderia adiar. Ou não pensei nada - como é mais provável -, mas prefiro acreditar que de alguma forma, meu raciocínio foi lógico, entretanto, equivocado.
E de 'oi' em 'oi', 'tchau' em 'tchau', uma esperança esquisita - pra não dizer esquizofrênica -, toma conta de uma partícula de mim. Não de uma parte, de uma partícula, é isso.
E daí você pensa em um monte de coisas, e de como teria sido 'se', ou como seria 'se', ou até mesmo 'será?'.
E já não importa se você pegou seu amigo baixista daquela banda famosinha, e nem que foi encoxada pelo tatuado bonitinho da balada, muito menos que descobriu que seu ex, ex, ex casou ou que é amiga do cara que um dia você fez o que teve vontade, ou se você saiu correndo pelada pela Avenida Paulista e trocou ideia com um mendigo cult que usava sapato social e camisa rosa.
E não importa o quanto àquele 'artista' que você tanto admira(va) te decepcionou, e nem o quanto custou esquecer ... o que interessa mesmo é o presente.
Droga de Artistas. Queda.
- Oi, tudo bem?
Quem pergunta isso, não espera ouvir um 'não', como resposta. Então eu me pergunto: Pra que diabos começar um cumprimento dessa maneira, se você não está dando a mínima pra resposta?
E pra que responder uma coisa que você não tem vontade? E pra que responder?
E, e, e.
A minha teoria dos dois anos está se concretizando - ou não. Não explicarei sobre essa teoria aqui, porque além de não valer a pena, não é da conta de mais ninguém com exceção da minha pessoa e do meu alter ego - e talvez de alguns diários da minha adolescência torta.
E daí novamente você pensa um monte de coisas. E não espera mais respostas e decide que não vai mais perguntar também.
Porque janeiro já passou, e agora é só à gosto. Agosto. À gosto de quem quiser.
O gosto que teria tido, ou que terá, nunca será palpável, mas pode se materializar quando você menos esperar.
Não chovia, mas ventava muito, um vento que soprava tão forte que parecia o fim dos tempos.
Timidamente, me retirei do recinto. Não havia nada que pudesse me prender naquele momento, naquele lugar.
Engano.
A oportunidade estava ali, logo à frente, mas ignorei e me despedi do que poderia ser minha felicidade.
Momentaneamente, passou uma vontadezinha de ficar e gritar um 'foda-se a hora', mas não o fiz.
Talvez por medo, insegurança, ou só porque não fiz mesmo. Sem maiores explicações.
E mais uma vez, me esquivei.
Na realidade, a verdade nua e crua mesmo, é que pensei que poderia adiar. Ou não pensei nada - como é mais provável -, mas prefiro acreditar que de alguma forma, meu raciocínio foi lógico, entretanto, equivocado.
E de 'oi' em 'oi', 'tchau' em 'tchau', uma esperança esquisita - pra não dizer esquizofrênica -, toma conta de uma partícula de mim. Não de uma parte, de uma partícula, é isso.
E daí você pensa em um monte de coisas, e de como teria sido 'se', ou como seria 'se', ou até mesmo 'será?'.
E já não importa se você pegou seu amigo baixista daquela banda famosinha, e nem que foi encoxada pelo tatuado bonitinho da balada, muito menos que descobriu que seu ex, ex, ex casou ou que é amiga do cara que um dia você fez o que teve vontade, ou se você saiu correndo pelada pela Avenida Paulista e trocou ideia com um mendigo cult que usava sapato social e camisa rosa.
E não importa o quanto àquele 'artista' que você tanto admira(va) te decepcionou, e nem o quanto custou esquecer ... o que interessa mesmo é o presente.
Droga de Artistas. Queda.
- Oi, tudo bem?
Quem pergunta isso, não espera ouvir um 'não', como resposta. Então eu me pergunto: Pra que diabos começar um cumprimento dessa maneira, se você não está dando a mínima pra resposta?
E pra que responder uma coisa que você não tem vontade? E pra que responder?
E, e, e.
A minha teoria dos dois anos está se concretizando - ou não. Não explicarei sobre essa teoria aqui, porque além de não valer a pena, não é da conta de mais ninguém com exceção da minha pessoa e do meu alter ego - e talvez de alguns diários da minha adolescência torta.
E daí novamente você pensa um monte de coisas. E não espera mais respostas e decide que não vai mais perguntar também.
Porque janeiro já passou, e agora é só à gosto. Agosto. À gosto de quem quiser.
O gosto que teria tido, ou que terá, nunca será palpável, mas pode se materializar quando você menos esperar.
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