Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. (C.L.)


Fuce.

domingo, 24 de outubro de 2010

Inspirações. Expirações. Inspirações.

Banho quente, “pelando”, queimando o couro – como dizia (jaz) minha avó!

Sim, eu estava escaldando no chuveiro e pensando como surgem as inspirações, em particular as minhas.

Peculiar, essa é a palavra para os momentos instantâneos que tenho vontade de redigir alguma coisa que realmente valha a pena (ao menos ao meu ver).

Um dia me perguntaram porque eu sou tão sarcástica quando falo com alguém, mas os meus textos não transcendem essa parcela de minha personalidade.
Respondi: Não sei! E não sei mesmo! Por ser apenas “parcela” de minha filosófica e contundente alma prefiro transmitir e apresentar a outra metade aqui, no meu vazio cheio de vontade de se fazer transbordar.

Talvez sinta-me mais a vontade para escrever ao proferir e abordar certos assuntos tete a tete.
Ai estão as Expirações. Sim, toda inspiração tem sua expiração.

Posso me sentir extremamente livre ao escrever, mas não ao dizer exatamente o que penso na hora e no momento que desejo.

Hipocrisia? Talvez meu caro, mas creio que eu não seja a única a moderar instintos comportamentais para não causar polêmica, ou não ser mal interpretada ou mesmo pelo fato de que não acredito que alguém irá depositar credibilidade em meus argumentos.

Ok, isso pode soar como falta de segurança, mas não é, sério mesmo.
Discutir é uma opção e uma condição, acho até que já citei algo do tipo em algum outro post, mas é mesmo, sem firulas, sem rodeios, nem sempre (nunca, na verdade), a discussão tem um desfecho. Tem sim uma sinopse, mas sempre um sairá mais “contente” - se assim posso dizer - do que o outro.  

Inspirar e respirar, segredo para se safar de algum, ãn, diálogo mal resolvido?

Pode até ser,  mas o fato é que sempre irá terminar da mesma maneira, o seu eu irá expirar seus anseios e alusões morais fundamentadas em quesitos que só você consegue entender, mas explicar...bem, explicar nem sempre é tarefa tangível, aliás, alguém entendeu o que eu quis dizer?

Ok mais uma vez. Pareço exacerbar meu léxico? Não, nem sei como faz isso.
Minhas madrugadas malucas, sonolentas, conturbadas, reflexivas, compenetrada.

Inspire, respire, expire...

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