Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. (C.L.)


Fuce.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Agora o bicho vai pegar!

Tema de Hoje: Filmes Nacionais.

Quem me conhece sabe que eu gosto muito de filmes nacionais, apesar de não conseguir exercer meu lado cinéfila com a frequência que eu gostaria, sempre que posso tento me adentrar em alguma dessas histórias do meu Brasil guaranil.

Um comentário que eu sempre faço ao assistir um “novo” (mesmo que velho p/ alguns) curta, ou longa nacional é que adoro o “ar de precariedade” como é filmado.
Entretanto, isso para mim não soa como uma crítica negativa, eu realmente gosto dessa característica.  

O Brasil não é Hollywood, fato. Os aparatos utilizados em um filme estrangeiro, sei lá, da Índia, por exemplo, certamente devem ser melhores.
A verdade é que sou leiga, posso estar enganada, mas é o meu olhar, ao menos superficialmente falando.

Porém, tenho que admitir que o último filme nacional que tive o prazer de apreciar, tem uma produção impecável, excelente (exceto a parte que o André morre, o tiro foi nas costas e no colete, se bem observei, não era para ele ter falecido – ok, isso pode ser minha imaginação, por não querer que ele tivesse ido dessa).

Tropa de Elite. Sensacional!
Precisava citar esse filme em algum post, sério!
Gostei um tanto inexplicável, de tudo!

José Padilha se superou, não consigo dizer que é melhor que o primeiro, pois, são tão distintos que fica impossível comparar.

Outro questionamento que geralmente eu levanto são as tramas da maioria dos filmes: favela, morro, violência, subúrbio, sexo, mulheres, prostituição, drogas, sertão, Amazônia.
Não sou nenhuma nacionalista, nem patriota verde-amarela “roxa” (confesso), mas não gosto de alguns termos preestabelecidos para o nosso país.


Está certo que tudo isso inevitavelmente é o Brasil, mas apesar do retrato da nossa sociedade ter grande influência sobre esses clichês, acho que as criações de roteiros para filmes nacionais, podem ser mais abstratos, mais contemporâneos, humorístico talvez, falta um pouco de inovação no cenário cinematográfico de nossa nação, mas não podemos negar que tem melhorado (e muito) a qualidade em todos os sentidos!

Enquanto uma nova super produção sucesso de bilheteria – como Tropa de Elite é no momento –  não chega às “telonas”, ficamos aqui, aguardando ansiosamente qual será o ‘novo’ tema abordado.

domingo, 24 de outubro de 2010

A arte da tentativa (inútil) de decifrar uma mulher.

Comecinho bem clichê, tá?

Desde os tempos mais primórdios, o homem tenta uma tarefa que até hoje ninguém conseguiu executar e trasmitir com louvor: entender o que se passa na cabeça do sexo oposto. Aaaah, a mulher! - (suspiro).

Por mais complicada que sejamos, somos incríveis! Somos mulheres, meninas, super-heroínas, fera (em todos os sentidos, deixe sua imaginação te levar para o caminho que desejar...), somos misto de todas as características, somos parciais, somos imparciais, temos opiniões formadas, mas também sabemos respeitar a opinião alheia.

Homens! Não vivem sem uma mulher.

Esse papinho de que mulher é sensível e romântica tem sim seu “Q” de verdade e fundamento, mas isso não é necessariamente uma regra.
Conheço mulheres que não se apegam de maneira alguma, outras que são fortes e não demonstram nenhum tipo de fraqueza,  mas não nos cabe julgar.

Eu, por exemplo, particularmente não gosto muito de ganhar flores.
Opa! Peraí! Eu NUNCA ganhei flores, como posso dizer isso?
É o que acontece com muitas, falam sem saber como realmente é.
Duvido que se alguém lhe mandar flores você não irá gostar, duvido!
Se tiver um cartão então, nossa, vai rolar até uma emoção!

Desistam homens, vocês NUNCA entenderão uma mulher, até porque (pasmem) nem nós temos propriedade para saber quem de fato somos às vezes - admitimos.

Na verdade, creio que homens e mulheres desejam uma coisa só:  A FELICIDADE.
Seja ela como for, seja lá qual forem as aspirações, as objeções, A MENTE.

Não sei se toda mulher precisa necessariamente de um homem, um homem já acho o contrário - afinal, sua primeira casa foi uma mulher.

Aos homens: amem as mulheres da maneira que elas merecem, que nós merecemos.
Se for trair, NÃO TRAIA. Termine o relacionamento. Avise.
Se for partir avise também.
Se não a amar, poxa, sinto certa pena de você...

Experiências? Paixões?
Isso podemos acumular de maneiras diferentes, dominar o nosso subconsciente e dizer a ele que seremos felizes independente do que for vir pela frente é essencial para que a harmonia de nossos sonhos e projetos se concretizem.

Não é preciso mergulhar efetivamente na “cabeça” de ninguém para tentar compreender uma atitude ou comportamento.

Mulher é mulher, só isso, basta! Não são necessárias maiores explicações e satisfações.

Contentem-se com o simples, pois o complicado vocês não iriam suportar...

Inspirações. Expirações. Inspirações.

Banho quente, “pelando”, queimando o couro – como dizia (jaz) minha avó!

Sim, eu estava escaldando no chuveiro e pensando como surgem as inspirações, em particular as minhas.

Peculiar, essa é a palavra para os momentos instantâneos que tenho vontade de redigir alguma coisa que realmente valha a pena (ao menos ao meu ver).

Um dia me perguntaram porque eu sou tão sarcástica quando falo com alguém, mas os meus textos não transcendem essa parcela de minha personalidade.
Respondi: Não sei! E não sei mesmo! Por ser apenas “parcela” de minha filosófica e contundente alma prefiro transmitir e apresentar a outra metade aqui, no meu vazio cheio de vontade de se fazer transbordar.

Talvez sinta-me mais a vontade para escrever ao proferir e abordar certos assuntos tete a tete.
Ai estão as Expirações. Sim, toda inspiração tem sua expiração.

Posso me sentir extremamente livre ao escrever, mas não ao dizer exatamente o que penso na hora e no momento que desejo.

Hipocrisia? Talvez meu caro, mas creio que eu não seja a única a moderar instintos comportamentais para não causar polêmica, ou não ser mal interpretada ou mesmo pelo fato de que não acredito que alguém irá depositar credibilidade em meus argumentos.

Ok, isso pode soar como falta de segurança, mas não é, sério mesmo.
Discutir é uma opção e uma condição, acho até que já citei algo do tipo em algum outro post, mas é mesmo, sem firulas, sem rodeios, nem sempre (nunca, na verdade), a discussão tem um desfecho. Tem sim uma sinopse, mas sempre um sairá mais “contente” - se assim posso dizer - do que o outro.  

Inspirar e respirar, segredo para se safar de algum, ãn, diálogo mal resolvido?

Pode até ser,  mas o fato é que sempre irá terminar da mesma maneira, o seu eu irá expirar seus anseios e alusões morais fundamentadas em quesitos que só você consegue entender, mas explicar...bem, explicar nem sempre é tarefa tangível, aliás, alguém entendeu o que eu quis dizer?

Ok mais uma vez. Pareço exacerbar meu léxico? Não, nem sei como faz isso.
Minhas madrugadas malucas, sonolentas, conturbadas, reflexivas, compenetrada.

Inspire, respire, expire...

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Um novo.

Para muitos a tradução da felicidade é “um novo”.

Um novo amor,
Um novo carro
Um novo lar
Um novo emprego
Um novo momento
Um novo sentimento
Um novo...

Inúmeros, incontáveis “um novo”, ou “uma nova” também.

Uma nova oportunidade
Uma nova notícia incrível
Uma nova vida!

Hoje encontrei uma foto, nela está escrito

11/04/2010
“Na mesa do parto, o futuro
No outro lado do mundo
A queda do muro
Levo a vida entre o “***” e o “***” (*** = muito pessoal)
E ninguém confia no amanhã”

Ela diz para eu sair em busca de um trabalho, eu insisto que ela arrume os dreads, entre noites sensuais converso com vermes todos os seus desejos, entre uma lua e outra fotografo momentos instantâneos e entrego a você.

____

Essa foto já não tem tanta importância.
Sabe o que eu quero?

UM NOVO.

Um novo tudo, uma nova foto, de uma nova pessoa, de um objeto, de uma paisagem, com uma nova mensagem, com uma nova farsa, que seja! Mas que seja nova.

Quero novos ares, novos lugares. Novas atitudes, novas amizades.
Quero novidade!

Quero a prosperidade de pensamentos inquietos e avassaladores, daqueles que não te deixam descansar, que te fazem exercitar.

Não quero injúria, nem desamores, quero ternura e sinceridade, mesmo que para isso o meu novo tenha que começar por uma consequência ríspida.

Vivo “um novo” a cada dia, um de cada vez, e todos me fazem querer mais, mais, mais, mais...

Amadurecimento é virtude.
Cautela é sabedoria.
Paciência é dom.

E assim espero os meus “novos” tudo acontecerem.

Que floresça o novo em minha vida, estou esperando brotar.