Tema de Hoje: Filmes Nacionais.
Quem me conhece sabe que eu gosto muito de filmes nacionais, apesar de não conseguir exercer meu lado cinéfila com a frequência que eu gostaria, sempre que posso tento me adentrar em alguma dessas histórias do meu Brasil guaranil.
Um comentário que eu sempre faço ao assistir um “novo” (mesmo que velho p/ alguns) curta, ou longa nacional é que adoro o “ar de precariedade” como é filmado.
Entretanto, isso para mim não soa como uma crítica negativa, eu realmente gosto dessa característica.
O Brasil não é Hollywood, fato. Os aparatos utilizados em um filme estrangeiro, sei lá, da Índia, por exemplo, certamente devem ser melhores.
A verdade é que sou leiga, posso estar enganada, mas é o meu olhar, ao menos superficialmente falando.
Porém, tenho que admitir que o último filme nacional que tive o prazer de apreciar, tem uma produção impecável, excelente (exceto a parte que o André morre, o tiro foi nas costas e no colete, se bem observei, não era para ele ter falecido – ok, isso pode ser minha imaginação, por não querer que ele tivesse ido dessa).
Gostei um tanto inexplicável, de tudo!
José Padilha se superou, não consigo dizer que é melhor que o primeiro, pois, são tão distintos que fica impossível comparar.
Outro questionamento que geralmente eu levanto são as tramas da maioria dos filmes: favela, morro, violência, subúrbio, sexo, mulheres, prostituição, drogas, sertão, Amazônia.
Não sou nenhuma nacionalista, nem patriota verde-amarela “roxa” (confesso), mas não gosto de alguns termos preestabelecidos para o nosso país.
Está certo que tudo isso inevitavelmente é o Brasil, mas apesar do retrato da nossa sociedade ter grande influência sobre esses clichês, acho que as criações de roteiros para filmes nacionais, podem ser mais abstratos, mais contemporâneos, humorístico talvez, falta um pouco de inovação no cenário cinematográfico de nossa nação, mas não podemos negar que tem melhorado (e muito) a qualidade em todos os sentidos!